Ministro da Administração Interna foi recebido com protestos em Portalegre
O ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, entende que é «extemporâneo» lançar o debate sobre a criação de uma Polícia Nacional, uma força civil que congregue várias polícias numa só, mas mostrou abertura para a discussão.
«É extemporâneo. Essa questão, de resto, é recorrente nos jornais, não é de agora, tem vários meses», disse o governante aos jornalistas, em Portalegre, à margem da cerimónia do compromisso de honra de 548 guardas do curso de formação da GNR.
«É extemporâneo. Essa questão, de resto, é recorrente nos jornais, não é de agora, tem vários meses», disse o governante aos jornalistas, em Portalegre, à margem da cerimónia do compromisso de honra de 548 guardas do curso de formação da GNR.
À chegada ao Centro de Formação de Praças da GNR em Portalegre, Miguel Macedo foi «recebido» por protestos de uma dezena de sindicalistas da região.
Nas imediações do quartel da GNR, o reforço policial também foi notório em relação a cerimónias já efetuadas com a presença de governantes em Portalegre, apurou a Lusa.
O «DN» escreve em manchete que «PSD quer polícia única e congelar admissões por 5 anos».
Segundo o jornal, o partido quer criar a Polícia Nacional, uma força civil que virá a integrar a PSP, o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras e a Polícia Judiciária, mantendo a GNR com a natureza de uma polícia militar.
Considerando que este tipo de discussão «não tem nenhum problema», Miguel Macedo alertou que tem que se ter em conta todos os pormenores «atendendo ao melindre, à sensibilidade e à relevância das questões que estão contidas neste tipo de matérias».
Ainda sobre a fusão de várias forças de segurança, Miguel Macedo defendeu que este tipo de debate tem que surgir através de uma «discussão informada, racional, tanto quanto possível, evite paixões e questões corporativas, mas que olhe para aquilo que são os desafios de segurança e a necessidade de fazer racionalização» do dispositivo de segurança em Portugal.
«Não na lógica de poupar, mas na lógica de oferecer um produto de segurança melhor para os objetivos do país», cita a Lusa.
O ministro deixa a garantia de que, apesar das dificuldades financeiras que o país atravessa, o Governo não fez «nenhum desinvestimento» que pusesse em causa a segurança do país.
Miguel Macedo deu como exemplo a incorporação, em Portalegre, de mais 548 guardas (505 homens e 43 mulheres) que reforçarão o dispositivo da Guarda Nacional Republicana.
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