segunda-feira, fevereiro 18, 2013

Metade dos pais vão ao Facebook espiar os filhos

CM
Internet

Estudo americano mostra que a principal motivação dos pais para aderirem à rede social é ver o que os filhos andam a fazer

O site Education Database Online, que partilha informações sobre escolas e sistemas de ensino nos Estados Unidos da América, revelou um relatório sobre o uso da rede social Facebook. O estudo mostra que pelo menos metade dos pais que se inscrevem no Facebook o fazem com o propósito de se fazerem ‘amigos’ dos seus filhos para poderem ver o que estes escrevem e publicam na rede. Nos últimos dois anos, registou-se uma grande adesão das mães ao Facebook – o site estima que, de 50% em 2010, se atingiu em 2012 uma percentagem de 72% de mães que têm conta no site.
Os dados recolhidos pela Education Database mostram que a curiosidade em relação aos filhos se concentra em três itens principais: as mensagens que eles publicam (41% das consultas) o que os outros escrevem no mural dos filhos (39%) e as fotos em que são referidos (29%).  Quanto  à frequência das actividades de ‘espionagem’, 43% dos pais com Facebook admitem que visitam o perfil dos filhos todos dias, ao passo que 31% admitem que o fazem entre quatro a cinco vezes por semana. Só 1% dos utilizadores consultados para este estudo garantiu nunca ter visionado o perfil dos seus filhos.
Outro dado interessante é a reacção dos jovens à presença dos pais no Facebook. Até aos 13 anos, a grande maioria dos utilizadores (65%) aceita os pedidos de amizade dos pais. Este valor cai para os 40% quando estamos a falar com filhos de 20 anos . Ou seja, quanto mais velhos são os filhos, menos propensos estão a deixar que os pais sigam as suas peripécias na internet. Estima-se que estão registados no Facebook 7,5 milhões utilizadores com 13 ou menos anos.
O relatório mostra também a opinião dos filhos quanto à invasão dos papás e mamãs das redes sociais. Uma em cada três crianças diz sentir-se embaraçada com a actividade dos pais no Facebook e 30% dizem mesmo que, se pudessem, deixariam de ser amigos deles nas redes sociais.

Países da UE em "ação repressiva" contra Google

CM


Empresa não respondeu a intimação
As autoridades de proteção de dados dos países da União Europeia anunciaram nesta segunda-feira o lançamento de uma "ação repressiva" contra a Google, que não respondeu à intimação para alterar regras de confidencialidade consideradas pouco claras e incompletas. 
A Google reagiu logo a seguir, reafirmando que as suas regras "respeitam a lei europeia" e permitem-lhe "oferecer um serviço mais simples e mais eficaz".
A empresa aplica desde março de 2012 uma nova política de confidencialidade que funde perto de 60 regras de utilização numa única, agregando as informações de vários serviços anteriormente separados, como o Gmail ou a rede Google+.
Em outubro, as autoridades de proteção de dados dos 27 países membros da UE, pediram uma "informação mais clara e mais completa sobre os dados recolhidos" e sobretudo a "finalidade" desses dados, argumentando que o utilizador não tem qualquer controlo nessa matéria.
Na mesma altura, ordenaram ao Google que introduzisse alterações às regras de confidencialidade no prazo de quatro meses, de maneira a ficarem "em conformidade" com a diretiva europeia "informática e liberdade", de proteção do direito à privacidade.
Nesta segunda-feira, expirado o prazo, as autoridades europeias informaram que o Google "não deu uma resposta precisa e operacional" às suas recomendações.
"Nestas condições, elas estão determinadas a agir e a prosseguir as suas investigações" e propõem "a criação de um grupo de trabalho, dirigido pela Comissão Nacional de Informática e Liberdades (francesa), para coordenar a sua ação repressiva, que deve iniciar-se antes do verão".
Segundo declarações de vários responsáveis europeus em outubro, a ação repressiva poderá traduzir-se em sanções, designadamente multas, cuja imposição é facilitada pela posição comum dos 27 países.

Brasil: Bebé morre ao sol esquecido no carro pelo pai

CM
Acidente trágico na cidade de Divinópolis

Rafael, um bebé de somente sete meses de vida, morreu na cidade brasileira de Divinópolis, interior do estado de Minas Gerais, depois de ser esquecido no veículo pelo próprio pai durante horas.
André Oliveira Teixeira da Silva, de 35 anos, só se lembrou do filho ao voltar para o carro no horário de almoço, mas já era tarde.

De acordo com a investigação, o menino ficou quase seis horas trancado no veículo, que tem vidros escurecidos, no estacionamento a céu aberto do supermercado onde o pai trabalha como supervisor. 

Para piorar, o sol estava escaldante, com uma temperatura à sombra superior a 34 graus, que dentro do automóvel fechado passou dos 50, queimando e sufocando o pequeno Rafael.

“Segundo as informações que o hospital nos passou, o menino sofreu várias queimaduras pelo corpo, principalmente no rosto. Mas o motivo do óbito, segundo os médicos, foi uma paragem cardíaca", relatou o sargento da Polícia Militar Adriano Barbosa de Jesus, que atendeu a ocorrência. 

Foi o próprio pai que, ao descobrir o filho no carro, já desacordado e totalmente queimado pelo calor, o levou ao Hospital Santa Lúcia, mas as diversas tentativas dos médicos para reanimarem a criança não surtiram efeito.

A polícia já ouviu dez pessoas sobre o caso e incriminou o pai do bebé por homicídio não intencional. 

Ele foi inicialmente preso mas pagou fiança e poderá aguardar a tramitação do processo em liberdade.

Angelita Viviane Vieira, a inspetora da polícia de Divinópolis que incriminou o supervisor, afirmou que uma série de fatores contribuiu para a tragédia. 

O pai não estava habituado a deixar o filho na ama, era a mãe quem fazia isso, mas como ele tinha mudado o horário de trabalho na véspera, ficou com essa incumbência.

A inspetora contou que André, a mulher e o bebé sairam de casa por volta das sete horas da manhã e o supervisor, depois de deixar a esposa no trabalho dela, foi para o supermercado e saiu do carro apressado, sem nem olhar para o banco de trás, onde o filho dormia. 

A ama, completou a inspetora, ligou várias vezes para o telemóvel da mãe do menino, estranhando não o terem levado naquele dia, mas ela, atarefada no trabalho, não atendeu.

CDU pede ajuda a Rui Rio por causa de esquadras do Porto

Público

Vereador comunista quer que a Câmara do Porto manifeste “preocupação” ao Ministro da Administração Interna “pela falta de condições" com que se depara a PSP na cidade.

O vereador da CDU na Câmara do Porto quer que o presidente Rui Rio intervenha junto do Governo para encontrar “resposta prioritária às situações mais gravosas” das instalações e dos meios operacionais da PSP do concelho.
Na proposta que vai apresentar na reunião camarária desta terça-feira, a que a Lusa teve hoje acesso, o comunista esclarece que pretende que o Governo resolva o problema das esquadras do Porto “desbloqueando as verbas necessárias e existentes, nomeadamente ao nível do QREN”.

17% dos jogos organizados pela Liga não tiveram policiamento

Sol

Dos 269 jogos disputados nas competições da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), apenas 16,7 por cento decorreram sem policiamento, desde a entrada em vigor da legislação sobre policiamento em eventos desportivos, em 9 de Novembro de 2012.
Desde essa data, já foram disputados 80 jogos da I Liga (10 jornadas), 165 da II Liga (15 jornadas) e 24 da Taça da Liga (três jornadas), mas os clubes só abdicaram de policiamento em 45 encontros, respectivamente, 15 na I Liga, 24 na II Liga e seis na Taça da Liga.
Ainda segundo os números oficiais da LPFP, na totalidade dos jogos sem policiamento estiveram cerca de 200.000 espectadores, tendo o FC Porto um forte contributo, com as recepções a Paços de Ferreira (22.703), Gil Vicente (24.202) e Olhanense (26.809), para a I Liga, e Vitória de Setúbal (12.808), para a Taça da Liga.
Além dos "dragões", igualmente no campeonato principal, também os minhotos Sporting de Braga (quatro) e Vitória de Guimarães (três), sempre com afluências acima dos 7.000 espectadores, já foram anfitriões de jogos sem policiamento, tal como Gil Vicente (dois), Marítimo (um) e Moreirense (dois), enquanto Nacional, Académica e Olhanense também já o fizeram na Taça da Liga.
Na II Liga, mais clubes assumiram segurança dos seus encontros como anfitriões, casos do Sporting de Braga B (oito), Vitória de Guimarães B (seis), Portimonense (seis), FC Porto (três), Marítimo B (um) e Belenenses (dois).
Em 09 de Novembro de 2012 entrou em vigor o decreto-lei 216/2012, que pôs fim à obrigatoriedade de policiamento nos recintos desportivos, mas que considera que num jogo de risco normal deve estar presente um elemento policial por cada 500 ou 600 espectadores, ao passo que para os de risco elevado está estipulado que esteja um agente por cada 200.
O presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP), Paulo Rodrigues, disse à agência Lusa que são vários os jogos que antes da entrada em vigor da actual lei tinham policiamento e agora não têm.
Para o presidente do sindicato mais representativo da PSP um dos motivos apontados pelos clubes para não pedirem policiamento é a falta de verbas.
"O argumento de alguns clubes é que têm dificuldades financeiras. Por isso preferem contratar 'stewards' (vigilantes de recintos desportivos), que ficam mais baratos", afirmou, sublinhando que este tipo de vigilantes "não têm mecanismos para tomar conta das ocorrências e repor a ordem pública".
Paulo Rodrigues adiantou que, em muitos dos jogos, são os próprios árbitros a exigir a presença de polícias.
Criticando a actual legislação, o presidente da ASPP disse ainda que os clubes de futebol não têm capacidades para avaliar o risco de um jogo, uma vez que não têm especialistas em segurança.
A LPFP tem defendido a manutenção do policiamento nos jogos das competições profissionais.

Sindicato da Polícia quer alteração urgente da lei de policiamento de eventos desportivos

Público 

O presidente do Sindicato Nacional da Polícia pediu hoje ao Ministério da Administração Interna que altere “com a máxima brevidade” a legislação relativa ao policiamento nos eventos desportivos, apelando aos presidentes de clubes para que “não corram mais riscos”.
Adeptos de Sporting de Braga e Paços de Ferreira envolveram-se hoje em confrontos no Estádio Municipal de Braga, obrigando os pacenses a refugiar-se atrás de uma das balizas, durante o jogo da Liga de futebol.
Em declarações à agência Lusa, o presidente do Sindicato Nacional da Polícia (SINAPOL), Armando Ferreira, disse que esta era “uma notícia que estava anunciada”, uma vez que se estava “a jogar com muito risco”, pelo facto de “os clubes poderem decidir se querem ter policiamento ou não durante os eventos desportivos”.
“O erro legislativo que foi criado foi dar essa opção aos clubes que depois, por medidas economicistas, decidem não requisitar o policiamento. Era expectável o que aconteceu hoje. Eu peço que o Ministério da Administração Interna reveja esta legislação e a altere com a máxima brevidade e aos clubes e aos presidentes de clubes que não corram mais riscos”, apelou.
Na opinião do presidente do SINAPOL, “um presidente de um clube, por aquilo que hoje aconteceu, pode ser responsabilizado criminalmente”.
“Aconteceu aquilo que se esperava, que era haver um jogo de futebol em que não estão polícias presentes e os tumultos desencadeiam-se de tal forma que, depois, ainda se torna mais difícil para os polícias poderem restabelecer ordem na situação, uma vez que não estão no interior do estádio”, condenou.
Armando Ferreira defende por isso que o Ministério da Administração reveja esta lei, “porque, para além de pôr em causa a segurança das pessoas que vão assistir a estes eventos, também se põe em causa a segurança dos chamados ‘stewards’, que não estão socorridos dos polícias e põe-se também a questão da segurança dos próprios polícias”.
“Até os próprios clubes vão ter que repensar a sua política de requisitar ou não policiamento desportivo porque, se calhar, em casos de indemnização que os adeptos possam vir a desencadear contra os clubes por se sentirem inseguros ou terem sido agredidos, vai sair mais caro aos clubes não requisitar os polícias do que requisitá-los”, antecipou.
O presidente do sindicato referiu que ainda que “o mais caricato, para o jogo continuar”, foi o facto de terem que estar no local “polícias pagos por todos os cidadãos e não pelo clube”.

sábado, fevereiro 16, 2013

PJ, PSP, GNR, SEF e Polícia Marítima vão ter sistema de dados de investigação criminal conjunto

SIC Notícias


O primeiro sistema que junta os dados de investigação criminal das cinco polícias portuguesas está pronto a entrar em funcionamento. A plataforma, projetada há 12 anos, estará ao serviço de PJ, PSP, GNR, SEF e Polícia Marítima e permite a troca de informações de forma rápida e mais segura. O sistema tem como principal objectivo melhorar os resultados das investigações e tem mecanismos de auditoria e de preservação do segredo de justiça. O secretário-geral do Sistema de Segurança Interna, Antero Luís, afirma que se está a viver um "momento histórico".

Juízes também vão ter acesso a dados da polícia
Os juízes de instrução criminal também vão ter acesso à plataforma que liga as bases de dados de cinco polícias. Novo sistema estará operacional em Março e disponível para forças de segurança e MP.
Foi apresentada na semana passada pelo primeiro-ministro e daqui a um mês vai estar ao serviço de polícias e magistrados do Ministério Público (MP). Mas não só: também os juízes de instrução criminal vão poder fazer pesquisas na plataforma de intercâmbio de informação criminal (PIIC), um motor de busca que vai ligar as bases de dados da Polícia Judiciária, da PSP, da GNR, do SEF e da Polícia Marítima.«Um juiz de instrução pode, no âmbito de um processo de que é titular, ter de fazer uma pesquisa sobre um indivíduo, um local ou um objecto, para complementar a informação que recebeu da polícia ou para auxílio na sua tomada de decisão» – explicou ao SOL fonte oficial do Sistema de Segurança Interna (SSI), adiantando que nos próximos dias o secretário-geral, Antero Luís – responsável pela PIIC e respectiva construção – irá reunir com o presidente do Conselho Superior da Magistratura para definir que juízes poderão ter acesso e em que termos.
Rui Cardoso, presidente do Sindicato dos Magistrados do MP, tem reservas sobre esta possibilidade: «Na fase de inquérito, o juiz de instrução deve estar numa posição passiva e garantir apenas que não há atropelo aos direitos dos arguidos. Mesmo para aplicar uma medida de coacção, deve apoiar-se apenas na prova que a Polícia ou o MP recolhem», sublinha o magistrado, admitindo que este acesso só será legítimo na fase de instrução: «Admito que, para pronunciar ou não um arguido, o juiz possa fazer alguma investigação».
‘Economia de tempoe recursos’
Para já, apenas polícias e procuradores vão aceder à plataforma – que custou 2,5 milhões de euros, financiados em 80% pela Comissão Europeia – que ainda está em fase de testes. Numa primeira fase, só 300 analistas daquelas cinco Polícias vão aceder ao sistema, que será progressivamente aberto, até um máximo de três mil utilizadores em simultâneo. O gabinete de Antero Luís já está a preparar a formação de polícias e magistrados do MP (cerca de 500 ligados à investigação criminal).
A partilha de informação vai ser feita em tempo real. «Imagine que um agente da PSP investiga um assalto num ATM, cujo autor fugiu do local, deixando para trás apenas uma arma: ele pode pesquisar na plataforma introduzindo o número de série dessa arma, e o sistema percorre as cinco bases de dados e verifica que a arma está registada no sistema da PJ, associada a determinada pessoa. A partir deste momento, o agente da PSP, que não tinha mais pistas, passou a ter um suspeito» – exemplifica fonte oficial do SSI, sublinhando «a economia de tempo e recursos» que o sistema permite.
As informações em segredo de justiça só poderão ser fornecidas com autorização judiciária. Por exemplo: para aceder a dados de um processo da PJ que foram obtidos através de escutas telefónicas, a PSP terá de fazer um pedido fundamentado, que a Judiciária submete ao juiz. Diz a lei que este circuito deve demorar oito horas, no máximo.
Todos os acessos e pedidos feitos através da plataforma deixarão um rasto e serão auditados pela Comissão Nacional de Protecção de Dados e pelo Conselho de Fiscalização da Plataforma.

IGAI recomenda à PSP e GNR que melhorem condições das instalações policiais


ExpressoLisboa, 25 jan (Lusa) -- A Inspeção-Geral da Administração Interna (IGAI) recomendou à PSP e à GNR que melhorem as condições das instalações policiais, em particular nas zonas de detenção e de atendimento ao público, segundo um relatório daquela entidade.
O relatório global das inspeções sem aviso prévio a posto da GNR e esquadras da PSP diz respeito a 2011, mas só agora foi tornado público através da página da Internet da IGAI.
No documento, o organismo que fiscaliza a atividade das forças de segurança considera "positiva" a generalidade das condições das 47 instalações policiais visitadas em 2011.

Ler mais: http://expresso.sapo.pt/igai-recomenda-a-psp-e-gnr-que-melhorem-condicoes-das-instalacoes-policiais=f782343#ixzz2L5l6sw4I

Fim do pontificado de Bento XVI

DN

Bento XVI durante as cerimónias da quarta-feira de cinzas.
Bento XVI durante as cerimónias da quarta-feira de cinzas.

Bento XVI surpreendeu o mundo ao anunciar a sua renúncia ao cargo de líder da Igreja Católica. A notícia abalou também a campanha eleitoral para as eleições legislativas italianas, que decorrem nos próximos dias 24 e 25 de fevereiro.


IGAI investiga uso de gás pimenta pela PSP em escola

Os alunos da Escola Secundária de Alberto Sampaio mobilizaram-se esta manhã contra os mega agrupamentosDN

A Inspeção-Geral da Administração Interna (IGAI) disse hoje à agência Lusa que está a "proceder a averiguações" sobre o caso envolvendo o uso de gás pimenta pela PSP durante uma manifestação de estudantes esta manhã em Braga.
"A IGAI está a proceder a averiguações sobre os factos relatados", disse fonte da entidade, em mensagem eletrónica endereçada à Lusa, que questionou a IGAI durante a tarde sobre o assunto.
A utilização de gás pimenta pela Polícia de Segurança Publica (PSP) durante uma manifestação de estudantes esta manhã, em Braga, "já" está também a ser investigada pela Inspeção Nacional da PSP para "verificação da conformidade" da atuação policial.
Em comunicado enviado à Lusa, a Direção Nacional da PSP lembra que a utilização de gás pimenta, um "meio não letal de baixa perigosidade" está "enquadrada" no quadro de ação daquela força de segurança.
Da intervenção da PSP durante uma manifestação de alunos da Escola Alberto Sampaio, contra a agregação do estabelecimento com uma outra escola de Nogueira, resultaram ferimentos em seis estudantes decorrentes da utilização de gás pimenta pelas forças policiais.
Segundo o documento, "já se encontra no Comando da PSP de Braga um inspetor da Inspeção Nacional da PSP, para apuramento dos factos e verificação da conformidade legal e regulamentar da atuação policial".

Aberto inquérito a agentes da PSP envolvidos no caso das imagens da RTP

Público

Ministro da Administração Interna ouvido na Comissão parlamentar de Assuntos Constitucionais a pedido do Bloco de Esquerda.

Os agentes que estiveram envolvidos no visionamento das imagens da RTP sobre a manifestação de 14 de Novembro estão a ser alvo de um inquérito da Inspecção-Geral da Administração Interna (IGAI), anunciou esta terça-feira o ministro Miguel Macedo. Trata-se de agentes da unidade de investigação criminal daquela polícia. O membro do Governo diz estar a aguardar os resultados do inquérito, mas garante que este ou outros processos semelhantes “não são para ficar na gaveta”. O ministro da Administração Interna está a ser ouvido na Comissão parlamentar de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias a pedido do Bloco de Esquerda, depois da polémica do visionamento de imagens da RTP relativas aos incidentes ocorridos junto à escadaria da...

Joana Moreira: “Gosto de tudo no meu corpo”

CM

Fã do CarnavalJoana Moreira garante que sempre fez questão de se mascarar nesta altura e que o tema para a ‘Pose' não lhe podia ter agradado mais. "Esta é uma altura da qual gosto bastante. No Carnaval sou muito mais desinibida", explica a jovem, acrescentando que "adorou o resultado" da produção ousada que protagonizou para a Vidas.
"Já tinha feito alguns trabalhos deste género e confesso que isso me ajudou a conseguir mostrar toda a minha sensualidade", confidencia. "Não tenho pudores em estar de lingerie e, por isso, correu bem." Confiante, Joana Moreira evidencia o facto de se sentir bem com a sua imagem.
"Gosto de tudo no meu corpo. Sinto-me uma mulher sensual e bonita no meu dia a dia, apesar de gostar de andar descontraída", revela a manequim, sublinhando que não passa despercebida na rua: "Não gosto de dar nas vistas, mas sei que reparam em mim." 
MEDIDAS
Joana Moreira pesa 51 quilos e mede 1,65 metros. As suas medidas corporais são 86-67-95.
PERFIL
Joana Moreira nasceu a 1 de setembro de 1988, na cidade do Porto. Licenciada em Prótese Dentária, a jovem não esconde que o seu verdadeiro sonho é poder fazer parte do mundo da moda e darepresentação. A viver há um ano em Lisboa, Joana Moreira tem tentado a sua sorte na capital.
"Gosto de fazer trabalhos como modelo. Sempre gostei, mas confesso que o meu grande sonho é mesmo poder ser atriz. Isso sim, seria realizar o grande desejo da minha vida", explica.
PRODUÇÃO
Produção: Swailla
Maquilhagem: Nani
A jovem mostrou toda a sua sensualidade
Joana Moreira em pose ousada Agradecimentos: H&M, Zara
Pose de Joana Moreira
A manequim a ultimar os preparativos da sua máscara

Pistorius chora ao ser acusado

CM

O atleta olímpico sul- africano Oscar Pistorius chorou ontem em tribunal quando era formalmente acusado do homicídio premeditado da namorada, a modelo Reeva Steenkamp, de 29 anos, assassinada a tiro na madrugada de quinta-feira, Dia dos Namorados.


REEVA IA FALAR A CRIANÇAS NO SÃO VALENTIM
A modelo assassinada por Oscar Pistorius deveria ter proferido, poucas horas depois do crime, um discurso sobre o Dia de São Valentim para alunos de uma escola secundária de Joanesburgo. Segundo o ‘Mail Online’, Reeva Steenkamp tinha previsto contar às crianças a experiência sobre uma relação violenta com um homem, agressividade que atribuía a maus tratos por parte da mãe deste. No entanto, a modelo não iria, em princípio, revelar mais pormenores sobre o caso.

Facebook sofre "ataque sofisticado" de hackers

CM


A rede social Facebook anunciou ter sofrido um “ataque sofisticado” de hackers em janeiro, garantido, no entanto, que não há provas de que os dados dos utilizadores tenham sido afectados.
“No mês passado, a segurança do Facebook descobriu que os nossos sistemas foram visados por um ataque sofisticado”, explicou a empresa americana num post publicado no seu blogue.
Este anúncio surge depois de outra rede social, o Twitter, ter revelado que também tinha sido alvo de um ataque informático.
O ataque contra o Facebook ocorreu depois de funcionários desta rede social terem acedido ao site de uma empresa para dispositivos móveis que “estava infetado” com malware – programas utilizados pelos hackers para infectar computadores alheios.
Os responsáveis pelo Facebook garantem já ter resolvido o problema “em todos os dispositivos infetados”, sendo que já informaram as autoridades policiais, que iniciaram “uma extensa investigação".
“Não temos provas de que os dados dos utilizadores tenham sido afetados por este ataque”, adianta a rede social, que tem mais de mil milhões de utilizadores registados.

Carro multado sem sair do stand

CM


A PSP do Aeroporto de Ponta Delgada, nos Açores, multou uma carrinha mal estacionada a 26 de dezembro do ano passado e notificou o dono da viatura para identificar o condutor. Porém, Marcelo Pimenta garante que o Opel Vectra em causa não sai do seu stand de automóveis, em Paredes, situado a mais de 1500 quilómetros de distância e separado pelo oceano, há nove meses.
Surpreendido com a contraordenação, o proprietário do stand Estilo Original Automóveis diz que pode tratar-se de um caso de "matrículas viciadas".
A notificação da PSP da esquadra do Aeroporto João Paulo II chegou na semana passada e surpreendeu o empresário com a informação de que uma das viaturas à venda no seu stand, situado na Madalena, em Paredes, tinha sido multada nos Açores. "É verdade que essa carrinha é minha e está à venda no meu stand desde 26 de Maio de 2011. Mas nunca saiu do parque de estacionamento e muito menos foi aos Açores", garante Marcelo Pimenta.
O empresário diz ainda que a carrinha "nem vistoria tem" e por isso estranha como é que foi multada no Aeroporto de Ponta Delgada. "Fiquei surpreendido quando recebi a carta e contactei de imediato a esquadra da PSP no Aeroporto João Paulo II. O comissário confirmou-me a multa e garantiu que também era um Opel Vectra que estava mal estacionado", revela.
O empresário tem agora de provar junto da PSP que a viatura multada nos Açores nunca saiu de Paredes.

Exemplo a seguir

CM

Surgiram notícias sobre elementos da PSP que terão sido demitidos por não reunirem condições para exercer funções na instituição. Alguns comentadores apressaram-se a dar ênfase à situação pelo lado mais negativo, mas mal, pondo de parte o bom trabalho de todos os outros polícias.
São casos pontuais, e algumas das situações prendem-se com elementos que já não estão na PSP ou estão aposentados. Falamos de uma Polícia que se confronta pontualmente com situações negativas, mas que tem sabido tratar de forma exemplar estas situações. Não podemos esquecer que a PSP é uma polícia uniformizada e que, no decorrer da sua missão, está exposta a todos os olhares e que muitas vezes o escrutínio da sua atuação é feito por quem a polícia incomoda. Em bom rigor, a PSP e o seu efetivo só têm de se orgulhar do exemplo de transparência que têm dado à sociedade. Tomara ao País que as atividades e pormenores da gestão interna das instituições do Estado, inclusive algumas organizações políticas, fossem tão divulgadas, comentadas e transparentes como tem acontecido com a PSP.


Roubos violentos a idosos

Cerca de 1.700 agentes foram alvos de investigação
Os processos disciplinares instaurados a polícias diminuíram cerca de 13 por cento em 2012 em comparação com 2011, revelam dados da direção nacional da PSP avançados à agência Lusa.
Cerca de 1.700 polícias foram alvo de processos disciplinares no ano passado, tendo a direção nacional da PSP instaurado menos 254 do que em 2011.
Segundo a PSP, os processos instaurados no ano passado ainda estão, na sua maioria, a aguardar decisão o que inviabiliza uma resposta conclusiva quanto aos resultados.
Em 2011 e dos 1.954 processos instaurados, foram detetadas infrações disciplinares em 500, que resultaram na repreensão de 122 polícias, na suspensão de 65, na aposentação compulsiva de dois e na demissão de nove, além dos 302 agentes que foram multados.
Nos últimos seis anos a PSP instaurou cerca de 12.000 processos disciplinares.
O presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP), Paulo Rodrigues, disse à agência Lusa que a diminuição dos processos disciplinares é "o reflexo da evolução positiva da polícia".
"Os polícias estão mais preparados para desempenhar as tarefas", sublinhou, adiantando que têm "mais formação e uma consciência diferente", além de terem um melhor conhecimento das leis e dos procedimentos.
O presidente da ASPP sustentou que os polícias "cometem menos erros e estão mais preparados".
No entanto, Paulo Rodrigues afirmou que os polícias estão muito expostos e que qualquer situação pode dar origem a um processo disciplinar.
"Qualquer atuação, mesmo enquadrada nos regulamentos, pode levar a que um cidadão apresente queixa de um polícia", disse, sublinhando que um agente apenas tem que cumprir os regulamentos e a legislação.

Novos horários abrem guerra no comando

CM

Os agentes da PSP de Santarém estão revoltados com a entrada em vigor dos novos horários naquele comando já a partir de amanhã. É que este novo modelo descarta a possibilidade de se folgar dois dias seguidos, impedindo assim os agentes da polícia de continuarem a aproveitar um fim de semana seguido.
António Ramos, presidente do Sindicato dos Profissionais de Polícia, confirmou ao CM que tem recebido várias queixas. "Realmente, os polícias não estão minimamente satisfeitos. É que os agentes na sua grande maioria habitam fora das grandes cidades e, como tal, aproveitam precisamente esses dois dias para estar com as famílias. Com este horário, não há essa possibilidade", disse.

O MIRANTE
PSP de Santarém altera horários para cumprimento de 36 horas semanais 
O Comando Distrital da PSP de Santarém está a aplicar horários de oito horas para os efectivos com funções de supervisão e a fazer ajustamentos nos turnos diários para sejam cumpridas as 36 horas semanais.

“Estão desde o início da semana a ser implementados turnos de oito horas para quem tem funções de supervisão ou coordenação em todas as esquadras do comando distrital,”, disse esta quarta-feira, 13 de Fevereiro, à Lusa Jorge Soares, responsável pelas relações públicas no Comando Distrital da PSP de Santarém.

Os turnos de oito horas para os supervisores “eram uma aspiração dos próprios agentes” a que o comando deu agora resposta no âmbito de um reajustamento de horários.

Os ajustes incidem “sobretudo nos horários de entrada e saída” dos agentes que cumprem turnos de seis horas. Devido à rotação de equipas, “ficavam por cumprir cerca de 15 minutos por dia, o que fazia com que esses agentes tivessem que, algumas vezes por mês, fazer mais duas ou três horas para compensar”.

O desfasamento foi resolvido com o alargamento da maioria dos turnos por mais 15 minutos, alteração que na esquadra de Santarém está a ser introduzida esta semana, “incidindo sobre os agentes que gozaram as folgas há menos tempos, e “faseadamente chegará a todos”.

Nas restantes seis esquadras (Ourém, Abrantes, Tomar, Fátima, Torres Novas, Entroncamento e Cartaxo) o ajustamento está a ser feito “de acordo com as datas que forem mais adequadas em termos de serviço”, afirmou o comissário.

Num comunicado enviado à imprensa, o Comando Distrital da PSP de Santarém negou que os ajustamentos de horários tenham causado “revolta” junto dos agentes, segundo notícias da imprensa na semana passada.

Citando António Ramos, presidente do Sindicato dos Profissionais de Polícia, o Correio da Manhã afirmava que a aplicação dos novos horários teria aberto “guerra” entre os comando e agentes, estes últimos insatisfeitos pelo facto de o novo modelo alegadamente inviabilizar folgas de dois dias seguidos.

A comandante distrital da PSP, a superintendente Paula Peneda, negou em comunicado que tenha sido recebido algum pedido de horário diferente do implementado e reafirmou que o comando se limitou a “efectuar os ajustamentos necessários para que [os horários] coincidam com as matrizes do despacho, adequando-se ao horário de referência”, ou seja, as 36 horas semanais.

De acordo com a comandante, “o processo dos horários, tal como outros, não está encerrado e a todo o momento poderá ser reavaliado e eventualmente melhorado”.

Porém, “até à data não houve qualquer reclamação sobre os horários, que até dão mais estabilidade aos agentes que assim deixam de ter que fazer as horas de compensação”, concluiu Jorge Soares.
 
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