segunda-feira, fevereiro 18, 2013

Metade dos pais vão ao Facebook espiar os filhos

CM
Internet

Estudo americano mostra que a principal motivação dos pais para aderirem à rede social é ver o que os filhos andam a fazer

O site Education Database Online, que partilha informações sobre escolas e sistemas de ensino nos Estados Unidos da América, revelou um relatório sobre o uso da rede social Facebook. O estudo mostra que pelo menos metade dos pais que se inscrevem no Facebook o fazem com o propósito de se fazerem ‘amigos’ dos seus filhos para poderem ver o que estes escrevem e publicam na rede. Nos últimos dois anos, registou-se uma grande adesão das mães ao Facebook – o site estima que, de 50% em 2010, se atingiu em 2012 uma percentagem de 72% de mães que têm conta no site.
Os dados recolhidos pela Education Database mostram que a curiosidade em relação aos filhos se concentra em três itens principais: as mensagens que eles publicam (41% das consultas) o que os outros escrevem no mural dos filhos (39%) e as fotos em que são referidos (29%).  Quanto  à frequência das actividades de ‘espionagem’, 43% dos pais com Facebook admitem que visitam o perfil dos filhos todos dias, ao passo que 31% admitem que o fazem entre quatro a cinco vezes por semana. Só 1% dos utilizadores consultados para este estudo garantiu nunca ter visionado o perfil dos seus filhos.
Outro dado interessante é a reacção dos jovens à presença dos pais no Facebook. Até aos 13 anos, a grande maioria dos utilizadores (65%) aceita os pedidos de amizade dos pais. Este valor cai para os 40% quando estamos a falar com filhos de 20 anos . Ou seja, quanto mais velhos são os filhos, menos propensos estão a deixar que os pais sigam as suas peripécias na internet. Estima-se que estão registados no Facebook 7,5 milhões utilizadores com 13 ou menos anos.
O relatório mostra também a opinião dos filhos quanto à invasão dos papás e mamãs das redes sociais. Uma em cada três crianças diz sentir-se embaraçada com a actividade dos pais no Facebook e 30% dizem mesmo que, se pudessem, deixariam de ser amigos deles nas redes sociais.

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