Associações desafiam Governo a esclarecer o que pretende
Apreensão e muitas dúvidas caracterizam as reações das organizações representativas das forças policiais a um eventual projeto de fusão numa polícia nacional única hoje noticiado, questão que o ministro da Administração Interna disse não se colocar atualmente, noticia a Lusa.
A Associação de Profissionais da Guarda (APG/GNR), que defende os interesses dos militares da maior força de cariz policial nacional reagiu com «a mais profunda das apreensões», que fez manchete no jornal «Diário de Notícias» e que já tem sido debatida noutras alturas.
Segundo o jornal, o PSD, principal partido da coligação governamental, quer criar uma polícia nacional, uma força civil que virá a integrar a PSP, o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras e a Polícia Judiciária, mantendo a GNR com a natureza de uma polícia militar.
O ministro Miguel Macedo reagiu considerando «extemporâneo» levantar a questão, que disse ser «recorrente nos jornais».
«Algo está errado quando se parte do princípio de que o rácio polícia/cidadão é superior à média europeia e que racionalizar recursos é reduzir esse número», considerou a APG/GNR num comunicado onde alerta que continua a haver «milhares de polícias» com tarefas não operacionais, o que distorce a média.
A associação aproveita para criticar o facto de a instituição continuar a ser liderada por oficiais que «absorve» do Exército ¿ situação que diz ser desconhecida noutro país europeu ¿ exigindo que qualquer mudança na estrutura policial do país terá que autonomizar a GNR em relação às forças armadas.
Já a Associação Sindical de Profissionais da Polícia (ASPP/PSP) defende que qualquer mudança «não terá sucesso» se for feita sem a participação dos envolvidos.
«É preciso que a mudança seja favorável a todos», disse o presidente daquela organização, Paulo Rodrigues, à agência Lusa, acrescentando que se o objetivo de uma suposta fusão de forças policiais «for só reduzir despesa, é um mau princípio».
«O Governo tomou posse a dizer que ia haver alterações» nas forças de segurança, depois ouviu-se «um a ministro dizer que ia haver reformas», mas outros disseram que «não há condições», mais tarde o primeiro-ministro apareceu a defender um sistema «dual puro» que não explicou, enquanto a ministra da Justiça disse que «não deixa sair a Polícia Judiciária da sua tutela».
Perante isto, o Governo «tem que dizer se quer» mudar a estrutura policial e depois «qual o modelo que pretende», considerou.
Também a Associação Sócio-Profissional da Polícia Marítima (ASPPM) manifestou «enorme apreensão» com a questão, nomeadamente pela possibilidade de vir ser colocada numa nova estrutura sob tutela da Armada, «despidos» das atuas funções policiais, facto que recusa, já que o seus elementos são «profissionais de polícia» e assim pretendem continuar.
A Associação de Profissionais da Guarda (APG/GNR), que defende os interesses dos militares da maior força de cariz policial nacional reagiu com «a mais profunda das apreensões», que fez manchete no jornal «Diário de Notícias» e que já tem sido debatida noutras alturas.
Segundo o jornal, o PSD, principal partido da coligação governamental, quer criar uma polícia nacional, uma força civil que virá a integrar a PSP, o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras e a Polícia Judiciária, mantendo a GNR com a natureza de uma polícia militar.
O ministro Miguel Macedo reagiu considerando «extemporâneo» levantar a questão, que disse ser «recorrente nos jornais».
«Algo está errado quando se parte do princípio de que o rácio polícia/cidadão é superior à média europeia e que racionalizar recursos é reduzir esse número», considerou a APG/GNR num comunicado onde alerta que continua a haver «milhares de polícias» com tarefas não operacionais, o que distorce a média.
A associação aproveita para criticar o facto de a instituição continuar a ser liderada por oficiais que «absorve» do Exército ¿ situação que diz ser desconhecida noutro país europeu ¿ exigindo que qualquer mudança na estrutura policial do país terá que autonomizar a GNR em relação às forças armadas.
Já a Associação Sindical de Profissionais da Polícia (ASPP/PSP) defende que qualquer mudança «não terá sucesso» se for feita sem a participação dos envolvidos.
«É preciso que a mudança seja favorável a todos», disse o presidente daquela organização, Paulo Rodrigues, à agência Lusa, acrescentando que se o objetivo de uma suposta fusão de forças policiais «for só reduzir despesa, é um mau princípio».
«O Governo tomou posse a dizer que ia haver alterações» nas forças de segurança, depois ouviu-se «um a ministro dizer que ia haver reformas», mas outros disseram que «não há condições», mais tarde o primeiro-ministro apareceu a defender um sistema «dual puro» que não explicou, enquanto a ministra da Justiça disse que «não deixa sair a Polícia Judiciária da sua tutela».
Perante isto, o Governo «tem que dizer se quer» mudar a estrutura policial e depois «qual o modelo que pretende», considerou.
Também a Associação Sócio-Profissional da Polícia Marítima (ASPPM) manifestou «enorme apreensão» com a questão, nomeadamente pela possibilidade de vir ser colocada numa nova estrutura sob tutela da Armada, «despidos» das atuas funções policiais, facto que recusa, já que o seus elementos são «profissionais de polícia» e assim pretendem continuar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário