O Presidente da Associação Socioprofissional da Polícia (ASPP/PSP) afirmou hoje que há milhares de polícias a realizar serviços administrativos em vez de andarem nas ruas por causa da elevada idade a que se podem reformar.
Dados de uma auditoria da Inspecção Geral das Finanças, citada hoje pelo Correio da Manhã, revelou que cerca de 11 mil polícias estão a desempenhar funções administrativas e não operacionais.
Milhares de polícias estão presos à secretária TVI24
Por causa da elevada idade a que se podem reformar, afirma ASPP/PSP
Polícias estão presos à secretária por terem idade elevada
Económico com Lusa
O Presidente da Associação Sócio-Profissional da Polícia afirmou hoje que há milhares de polícias a realizar serviços administrativos.
O Presidente da Associação Sócio-Profissional da Polícia (ASPP/PSP) afirmou hoje que há milhares de polícias a realizar serviços administrativos em vez de andarem nas ruas por causa da elevada idade a que se podem reformar.
Dados de uma auditoria da Inspeção Geral das Finanças, citada hoje pelo Correio da Manhã, revelou que cerca de 11 mil polícias estão a desempenhar funções administrativas e não operacionais.
No caso da GNR são 5.858 militares e no caso da PSP são 4.469 polícias em funções não operacionais e administrativas. "Não é novidade, porque é um assunto que tem sido debatido ao longo dos anos", afirmou Paulo Rodrigues. Uma das razões apontadas pelo sindicalista para esta situação é "a falta de efetivos não policiais para desempenhar estas funções administrativas", o que leva a que tenham de ser os polícias a desempenhá-las.
Outra das razões está relacionada com as regras de aposentação, que tem levado "ao envelhecimento gradual da polícia", acrescentou. "Temos milhares de elementos com mais de 50 anos, que não têm condições, nem físicas nem psíquicas, para estarem operacionais", considerou, salientando que há uns anos a média de idades na PSP era de 35 anos e que agora ronda os 45.
Paulo Rodrigues considerou que o Governo deveria considerar baixar a idade de reforma dos polícias, porque os agentes "com muita idade não podem exercer serviço operacional".
"Temos muitas esquadras, principalmente nos comandos do interior, onde há comandos cuja média de idades ronda os 50 anos.
"Temos muitas esquadras, principalmente nos comandos do interior, onde há comandos cuja média de idades ronda os 50 anos.
Nenhum cidadão minimamente consciente aceita que um carro patrulha de intervenção rápida seja constituído por elementos com mais de 50 anos", disse.
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