É a última história portuguesa que se tornou viral nas redes sociais. Polícia de Segurança Pública partilhou online, embora não identifique o autor do testemunho nem os agentes envolvidos neste caso dramático.
Aconteceu no Porto, onde um homem foi apanhado a roubar num supermercado. O vigilante do espaço, que não é referido por quem testemunha, deteve o indivíduo que tinha na sua posse quatro iogurtes, seis pães e dois pacotes de leite.
O testemunho afirma que a polícia foi de imediato chamada pela gerência do estabelecimento. Chegados ao local, os agentes da PSP acabaram por ouvir a razão do homem que, em lágrimas, informou-os que tinha roubado os produtos para dar de comer aos dois filhos, visto que tanto ele como a esposa se encontram atualmente desempregados.
Até aqui uma história infelizmente já várias vezes vista neste país, o incrível e comovente veio depois.
Segundo relata o testemunho, partilhado pela própria Polícia de Segurança Pública através da sua página no Facebook, o polícia acabou por pagar a conta, de cerca de quatro euros. Depois, chamou o homem à parte e aconselhou-o a não voltar a fazê-lo: “Pedir não é crime”, terá dito o agente, que mandou o indivíduo embora de seguida.
A história tornou-se viral no Facebook esta quinta-feira, veja de seguida o relato divulgado pela PSP:
“Tive conhecimento de uma situação que merece ser divulgada!
Em determinado momento durante a semana que está a terminar, foi a policia solicitada para um supermercado sito na cidade do Porto. Chegados ao dito supermercado, foram os elementos policiais informados pelo vigilante do estabelecimento que determinada pessoa tinha sido travada à saída na posse de artigos furtados.
Questionado sobre a tipologia dos artigos furtados, a gerente do supermercado e o vigilante referiram tratar-se de 4 iogurtes, 6 pães e 2 pacotes de leite. Os agentes, dirigiram-se então ao autor do ilícito e este, a chorar compulsivamente, lá foi dizendo que tanto ele como a esposa, estão desempregados, têm 2 crianças em casa e nem leite tinha para lhes dar. Este ato, visava apenas levar pão à boca dos seus filhos que ainda não tinham comido nada durante todo o dia.
De volta à gerente, esta, depois de passar os artigos pela caixa lá mostrou o talão, com um valor monetário pouco acima dos 4 euros.
Nesse momento, o agente, tirou dinheiro do bolso, perguntou se a casa aceitava o pagamento e após este ter sido efetuado ainda questionou se pretendiam procedimento criminal.
Uma vez que os artigos estavam pagos e nada mais restava a fazer, foi o autor do furto chamado à parte, onde lavado em lágrimas, ouviu o conselho de que pedir não é crime, pedir é ser humilde e que se for detido, com toda a certeza, não vai conseguir levar seja o que for para a boca dos filhos. Não volte a furtar mais nada pois para a próxima pode não ter a sorte que teve hoje. De seguida mandou-o embora com os iogurtes, o pão e o leite.
Existem Homens assim nestas fileiras que dia após dia, noite após noite presenciam homens, mulheres e crianças com fome, sem nada para comer, que o último recurso é pedir ou furtar.
Note-se que não estou a falar de criminosos, de delinquentes que passam os seus dias a mandriar, a viver à custa de RSI, estou a falar de pessoas de bem, que sempre trabalharam, sempre pagaram os seus impostos e que agora se veem privados de tudo e incapazes sequer de alimentar os seus filhos.”
Fonte: Facebook Polícia Segurança Pública
Em determinado momento durante a semana que está a terminar, foi a policia solicitada para um supermercado sito na cidade do Porto. Chegados ao dito supermercado, foram os elementos policiais informados pelo vigilante do estabelecimento que determinada pessoa tinha sido travada à saída na posse de artigos furtados.
Questionado sobre a tipologia dos artigos furtados, a gerente do supermercado e o vigilante referiram tratar-se de 4 iogurtes, 6 pães e 2 pacotes de leite. Os agentes, dirigiram-se então ao autor do ilícito e este, a chorar compulsivamente, lá foi dizendo que tanto ele como a esposa, estão desempregados, têm 2 crianças em casa e nem leite tinha para lhes dar. Este ato, visava apenas levar pão à boca dos seus filhos que ainda não tinham comido nada durante todo o dia.
De volta à gerente, esta, depois de passar os artigos pela caixa lá mostrou o talão, com um valor monetário pouco acima dos 4 euros.
Nesse momento, o agente, tirou dinheiro do bolso, perguntou se a casa aceitava o pagamento e após este ter sido efetuado ainda questionou se pretendiam procedimento criminal.
Uma vez que os artigos estavam pagos e nada mais restava a fazer, foi o autor do furto chamado à parte, onde lavado em lágrimas, ouviu o conselho de que pedir não é crime, pedir é ser humilde e que se for detido, com toda a certeza, não vai conseguir levar seja o que for para a boca dos filhos. Não volte a furtar mais nada pois para a próxima pode não ter a sorte que teve hoje. De seguida mandou-o embora com os iogurtes, o pão e o leite.
Existem Homens assim nestas fileiras que dia após dia, noite após noite presenciam homens, mulheres e crianças com fome, sem nada para comer, que o último recurso é pedir ou furtar.
Note-se que não estou a falar de criminosos, de delinquentes que passam os seus dias a mandriar, a viver à custa de RSI, estou a falar de pessoas de bem, que sempre trabalharam, sempre pagaram os seus impostos e que agora se veem privados de tudo e incapazes sequer de alimentar os seus filhos.”
Fonte: Facebook Polícia Segurança Pública
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