A Confederação Europeia de Polícia (EuroCop) considera que Portugal é um dos quatro países europeus onde a actividade dos sindicatos de polícia é condicionada, devido às medidas disciplinares instauradas aos seus dirigentes.
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Na resolução, a EuroCop refere que as políticas governamentais em Portugal “restringem directamente a actividades dos sindicatos de polícia”, através das medidas disciplinares instauradas aos dirigentes sindicais.
A EuroCop considera estas acções “como um abuso de poder do Estado”, adiantando que este “comportamento antidemocrático deve ser publicamente condenado” pelos outros países europeus e pela Comissão Europeia.
A Confederação Europeia de Polícia é uma organização que congrega 36 sindicatos e estruturas de polícias de 27 países europeus, representando os interesses de cerca de 500.000 polícias de toda a Europa.
A Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR) e o Sindicato Nacional da Polícia (SINAPOL) são as estruturas portuguesas que fazem parte da EuroCOP.
Em declarações à agência Lusa, o presidente do SINAPOL, Armando Ferreira, lamentou que Portugal esteja entre os quatro países europeus com “mais restrições” à actividade sindical.
“Desde que existem sindicatos na PSP, que a Polícia tem usado o regulamento disciplinar para controlar os sindicatos e os seus dirigentes”, afirmou Armando Ferreira, adiantando que partilha da resolução aprovada pelo EuroCop.
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