sexta-feira, março 22, 2013

Polícia investigada por morte

CM


CM conta-lhe tudo sobre o incidente que provocou revolta popular em bairro de Setúbal.
Os polícias que estiveram envolvidos na perseguição que acabou por ser fatal para Rúben Marques, anteontem à tarde no bairro das Manteigadas, em Setúbal, vão ser alvo de um processo de averiguações por parte da Inspeção-Geral da Administração Interna. Ao que o CM soube, a IGAE pretende apurar a responsabilidade dos agentes na morte do jovem de 18 anos.
Rita Marrafa de Carvalho Jornalista RTP

Já vi esta questão em algum lado e faz sentido. 
E se a PSP não o tivesse tentado deter quando ele se recusou amparar e avançou em fuga? 
E se tivesse atropelado alguém com a velocidade a que seguia? 
A PSP mandou-o parar. 
Ele não parou. 
Fugiu. 
Foram atrás dele. 
Tornou-se um suspeito. 
Como é habitual, dispararam balas de borracha para coagir o suspeito a parar. 
Na fuga, despistou-se e bateu com a cabeça numa caixa da EDP. 
Ia sem capacete.
O que vejo aqui é a tentativa de encontrar culpados por uma morte que me parece um triste e redondo infortúnio do destino.
O jovem escolheu não parar à ordem da PSP. 
Escolheu fugir. 
Escolheu acelerar. 
E mais... Escolheu não usar capacete.
O azar bateu à porta deste jovem, sem dúvida, mas as opções podiam ter sido outras.
Agora, culpa-se quem? 
É preciso encontrar culpados? 
A natureza humana necessita de legitimações. 
De responsabilizações. 
A PSP também procurava.

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