CM conta-lhe tudo sobre o incidente que provocou revolta popular em bairro de Setúbal.
Os polícias que estiveram envolvidos na perseguição que acabou por ser fatal para Rúben Marques, anteontem à tarde no bairro das Manteigadas, em Setúbal, vão ser alvo de um processo de averiguações por parte da Inspeção-Geral da Administração Interna. Ao que o CM soube, a IGAE pretende apurar a responsabilidade dos agentes na morte do jovem de 18 anos.
Rita Marrafa de Carvalho Jornalista RTP
Já vi esta questão em algum lado e faz sentido.
E se a PSP não o tivesse tentado deter quando ele se recusou amparar e avançou em fuga?
E se tivesse atropelado alguém com a velocidade a que seguia?
A PSP mandou-o parar.
A PSP mandou-o parar.
Ele não parou.
Fugiu.
Foram atrás dele.
Tornou-se um suspeito.
Como é habitual, dispararam balas de borracha para coagir o suspeito a parar.
Na fuga, despistou-se e bateu com a cabeça numa caixa da EDP.
Ia sem capacete.
O que vejo aqui é a tentativa de encontrar culpados por uma morte que me parece um triste e redondo infortúnio do destino.
O jovem escolheu não parar à ordem da PSP.
O que vejo aqui é a tentativa de encontrar culpados por uma morte que me parece um triste e redondo infortúnio do destino.
O jovem escolheu não parar à ordem da PSP.
Escolheu fugir.
Escolheu acelerar.
E mais... Escolheu não usar capacete.
O azar bateu à porta deste jovem, sem dúvida, mas as opções podiam ter sido outras.
Agora, culpa-se quem?
O azar bateu à porta deste jovem, sem dúvida, mas as opções podiam ter sido outras.
Agora, culpa-se quem?
É preciso encontrar culpados?
A natureza humana necessita de legitimações.
De responsabilizações.
A PSP também procurava.
Nenhum comentário:
Postar um comentário