Protesto está a ser organizado pela Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública.
A estrutura que representa os principais sindicatos e associações profissionais das forças e serviços de segurança decidiu participar na manifestação, que se vai realizar em Lisboa, porque «são funcionários públicos» e estão a ser abrangidos «por todas as penalizações», disse à agência Lusa o secretário nacional da CCP.
Paulo Rodrigues adiantou que os elementos dos serviços e forças de segurança são tratados de «uma forma dupla», sendo penalizados quando há cortes para os funcionários públicos, mas não são considerados como tal, em caso de benefícios, devido à «missão especial que desempenham».
«É uma manifestação contra os cortes, nomeadamente os cortes de direitos», sublinhou Paulo Rodrigues, que é também o presidente da Associação Sindical dos Profissionais de Polícia (ASPP).
O sindicalista afirmou também que os funcionários públicos, inclusive os polícias, «têm sofrido penalizações e têm perdido os principais direitos» nos últimos anos.
Além dos cortes dos salários, subsídios e suplementos, os elementos das forças e serviços de segurança queixam-se das alterações no subsistema de saúde e da entrada para pré-aposentação e reserva, adiantou.
«Justifica-se que a CCP participe nesta manifestação», sustentou, adiantou que não são apenas os polícias que estão a ser penalizados, mas também os serviços públicos que prestam à sociedade.
A CCP dos sindicatos e associações profissionais das forças e serviços de segurança, que integra profissionais da PSP, GNR, Polícia Marítima, Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, Guarda Prisional e da ASAE (Autoridade de Segurança Alimentar e Económica), já participou em outras manifestações convocadas pela CGTP.
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