Por Jeremy Stahl, The New York Times News Service/Syndicate

As teorias conspiratórias do 11 de setembro vêm antes do 11 de
setembro. Em 25 de julho de 2001, numa transmissão de duas horas e meia
de seu programa Infowarts TV, num canal de acesso público, Alex Jones
expôs o que via como a história dos ataques falsos fabricados pelo
governo – do incidente do Golfo de Tonquim, que Lyndon Johnson usou para
afundar ainda mais os EUA na guerra do Vietnã, ao primeiro ataque do
World Trade Center, em 1993, e o atentado de Oklahoma City, em 1995, que
Jones alegava ser um terrorismo fabricado pelo governo para ajudar Bill
Clinton a subir nas pesquisas e oprimir as liberdades civis. Enquanto
comparava Oklahoma City ao incêndio de Reichstag, Jones exibia na tela
os números de telefone do congresso e da Casa Branca.
"Ligue para a
Casa Branca e diga a eles que sabemos que o governo está planejando
terrorismo’', disse ele. “Bin Laden”, continuou ele, desenhando aspas
com as mãos, "é o bicho-papão de que eles precisam neste sistema
orwelliano falso’'.
Seis semanas depois, no dia em que as torres
gêmeas caíram, Jones iniciou sua transmissão declarando que, conforme
havia previsto, a administração Bush havia tomado parte de um ataque
terrorista encenado. "Vou lhes dizer o principal’', afirmou ele. "As
chances de que este foi um bombardeio produzido pelo governo são de 98
por cento’'.
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