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O Sindicato dos Investigadores do
Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) manifestou-se hoje solidário
com a “Semana da Indignação dos Polícias”, que começa na quarta-feira,
mas não vai participar nos protestos por estar em negociações com a
tutela.
O presidente do Sindicato da Carreira de
Investigação e Fiscalização do SEF (SCIF/SEF), Acácio Pereira, disse à
agência Lusa que o sindicato não vai participar nos protestos, apesar de
fazer parte da Comissão Coordenadora Permanente (CCP) dos Sindicatos e
Associações dos Profissionais das Forças e Serviços de Segurança,
estrutura que promove a semana de luta.
Acácio Pereira justifica a decisão com
as negociações em curso que o sindicato está a ter com o Ministério da
Administração Interna, nomeadamente sobre as alterações ao estatuto
profissional.
O sindicalista adiantou ainda que vai
colocar à consideração dos associados a continuação do SCIF/SEF na
Comissão Coordenadora Permanente, tendo em conta as últimas notícias que
referem a adesão do sindicato aos protestos, nomeadamente manifestações
e greves.
A “Semana da indignação dos Polícias”
começa na quarta-feira com um encontro nacional no Porto para fazer uma
avaliação da situação e termina a 28 de setembro, com uma manifestação,
em Lisboa.
Na semana de protestos, cada estrutura
da Comissão Coordenadora Permanente vai desenvolver as suas próprias
iniciativas de luta e manifestar a indignação contra a existência de
duas tabelas remuneratórias nas forças de segurança, principalmente na
PSP e GNR.
Além do SCIF/SEF, fazem parte da
Associação Sindical dos Profissionais de Polícia (ASPP/PSP), Associação
dos Profissionais da Guarda (APG/GNR), Associação Sócio-profissional da
Polícia Marítima (ASPPM), Sindicato Nacional dos Guardas Prisionais
(SNGP) e Associação Sindical dos Funcionais da ASAE.
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