Expresso
Os oficias da PSP recusam o "tratamento discriminatório, quer ao nível das promoções (...) quer ainda na restituição aos legítimos titulares das verbas do fundo de fardamento ou na aprovação da nova tabela de serviços remunerados".
O Sindicato dos Oficiais de Polícia
(SNOP) recusa o "tratamento discriminatório da PSP", tanto quanto a
promoções como a remunerações, e diz-se preparado para "endurecer" a
luta caso não sejam encontradas soluções em breve.
"O que não pode o SNOP aceitar é um novo tratamento
discriminatório da PSP, quer ao nível das promoções (numa organização de
estrutura hierarquizada) e no eventual incumprimento do
reposicionamento remuneratório (que consubstanciaria um segundo corte
salarial), quer ainda na restituição aos legítimos titulares das verbas
do fundo de fardamento ou na aprovação da nova tabela de serviços
remunerados", afirmou o Sindicato Nacional de Oficiais de Polícia em
comunicado de imprensa divulgado hoje.
O SNOP realizou no sábado uma assembleia-geral para
analisar as preocupações dos oficiais da PSP num momento em que as
forças de segurança também são afetadas pelas restrições orçamentais.
Disponibilidade para negociar
Apesar de o sindicato afirmar que os oficiais da PSP
estão "perfeitamente cientes das dificuldades do país", recusa que haja
um tratamento diferente para estes e mostra "total disponibilidade" para
"colaborar com o Governo" na resolução destas questões.
No entanto, SNOP acrescenta que se não forem
encontradas "soluções a curto prazo", os oficiais de polícia estão
"preparados para o endurecimento das formas de luta".
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