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Associação Sindical de Oficiais de Polícia diz que erário público gastou 30 milhões com graduações e nomeações na PSP
A Associação Sindical de Oficiais de Polícia (ASOP) defendeu esta
segunda-feira o fim dos recrutamentos excepcionais na
Polícia de Segurança Pública (PSP). As
graduações e nomeações custaram ao erário público cerca de 30 milhões de
euros, segundo
a Lusa.
No final da reunião com o
ministro da Administração Interna, o presidente da ASOP, Hélder Andrade,
afirmou
que «os regimes das graduações e nomeações
encareceram o erário público em cerca de 30 milhões de euros» e que isso
não pode
«aceitar».
O sindicalista sustentou a
extinção dos recrutamentos excepcionais nessa força policial e
apresentou alternativas,
como as promoções, que garante que «não
acarreta despesas» e possibilitaria «economizar alguns milhões de
euros».
Foi
ainda proposto ao ministro Miguel Macedo a
existência de uma carreira única de oficiais, que «é um problema que se
arrasta»
há vários anos, lamenta Hélder Andrade.
«Os
oficiais devem ter uma progressão independentemente das suas origens,
o que é pacífico e exequível e não traz
custos ao erário público, além de reconhecer competência a quem a tem»,
acrescentou.
O
dirigente sindical defendeu ainda que terá
que haver «reajustamentos» ao estatuto profissional da PSP, como
progressões internas,
regalias sociais e pré-reforma, ao estatuto
profissional da PSP, em vigor desde o Janeiro de 2010.
«É uma
profissão
de desgaste rápido e com singularidades
próprias. Um polícia não pode continuar na parte operacional com mais de
50 ou 55
anos», confessou.
Segundo Hélder Andrade o ministro da Administração Interna «mostrou sensibilidade para as causas
e para todos os pormenores apresentados».
A ASOP foi o primeiro sindicato a ser recebido pelo ministro, que iniciou
hoje uma ronda de reuniões com os sindicatos de polícia.
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