terça-feira, agosto 23, 2011

«Apagões» deixaram polícias sem acesso a Intranet

TVI24

Houve falhas durante o dia de segunda-feira, que dificultaram o acesso a aplicações tão simples o e-mail


Autoridades como a GNR, a PSP e a Protecção Civil viveram, esta segunda-feira, dificuldades no acesso à Rede Nacional de Segurança Interna (RNSI), que deixaram as polícias, por exemplo, sem acesso às aplicações da Intranet, como o e-mail. A informação é avançada pelo jornal «Diário de Notícias» (DN), esta terça-feira.

«Houve, de facto, situações pontuais, que estiveram directamente relacionadas com acessos à rede em si», confirmou ao tvi24.pt o comissário Paulo Flor, das Relações Públicas da PSP.

O responsável nega que o apagão tenha durado o dia inteiro, como noticia o DN, e fala em «picos» de maior dificuldade no acesso, sobretudo «entre as 13h00 e as 15h00». «Não tivemos situações anómalas que colocassem em causa a nossa actividade e a nossa eficácia», garantiu.

O DN avança que o «apagão» durou «entre as 10h00 e as 17h00», afectando de forma diferente os vários organismos servidos pela rede. Em alguns casos, adianta o jornal, o problema durou todo o dia. Noutros casos, «sucedeu de forma intermitente, ligando e desligando a rede».

O responsável pela RNSI, citado pelo DN, confirmou uma «avaria grave num comutador central às três da madrugada» e adiantou que «chegaram alguns reports» sobre dificuldades no acesso à rede. Ainda de acordo com o jornal, as situações mais complicadas viveram-se na GNR e na PSP, porque é onde há o maior número de utilizadores, mas houve também dificuldades no gabinete do secretário-geral do Sistema de Segurança Interna, que coordena todas as forças e serviços de segurança no país.

Fonte do Ministério da Administração Interna (MAI) explicou ao tvi24.ptque «houve efectivamente falhas de e-mails em alguns utilizadores de alguns serviços», mas esclarece que as falhas aconteceram apenas «ao nível da Intranet» e que «a Internet continuou a funcionar normalmente». A mesma fonte desmente que tenha havido problemas «nos acessos a bases de dados e a cadastros».

Em declarações ao tvi24.pt, Paulo Flor considerou ser «normal que alguns organismos tenham tido mais dificuldades que outros», dada a intensidade de utilização nas diferentes forças. No Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) e nas instalações do próprio Ministério da Administração Interna (MAI), não se terão verificado dificuldades.
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