quinta-feira, julho 14, 2011

PSP: «Horários têm de ser cumpridos»

Diário IOL

Director nacional diz que vai «agilizar formas» para cumprir novas ordens

O director nacional da PSP disse hoje que não vai alterar o despacho dos novos horários dos polícias por ser uma «imposição legal», mas vai «agilizar formas» para o cumprir através da conciliação das necessidades operacionais com as pessoas, escreve a Lusa.
«Eu não tenho que alterar o despacho, tenho que agilizar formas de o cumprir, porque o despacho o que diz é que os polícias têm que cumprir 936 horas, isto é uma questão de ordem legal, não foi invenção do director nacional ou de qualquer comandante», disse aos jornalistas o superintendente chefe Guilherme Guedes da Silva, no final da cerimónia que assinalou os 144 anos da Polícia de Segurança Pública (PSP), em Lisboa.
O director nacional da PSP adiantou que os novos horários são «uma imposição legal» que tem que ser cumprida.
Como tal, Guedes da Silva afirmou que vão ser encontradas maneiras para os «agilizar de forma mais expedita», tendo em conta «as necessidades operacionais com as pessoas».
Os novos horários de trabalho têm estado na origem de vários protestos dos profissionais da polícia, nomeadamente em Braga e Faro, onde agentes que deveriam estar de serviço não compareceram ao trabalho, apresentando todos baixa ou atestado médicos.
Os sindicatos afirmam que desde o início do ano a direcção nacional tentou criar o novo sistema de horários em vários comandos, como Guarda, Castelo Branco e Aveiro, mas devido à «resistência» de alguns polícias tal ainda não foi possível.
Por outro lado, o director nacional da PSP congratulou-se com a promessa do Governo de reforço e renovação dos efectivos das forças de segurança, tendo em conta que vai garantir «um saldo positivo» às necessidades de aposentação na Polícia.
«Fico contente» com a proposta de abertura regular de concurso para novos agentes, disse o superintendente chefe Guilherme Guedes da Silva. «É uma pretensão antiga da PSP fazer recrutamentos menores, mas contínuos, garantindo sempre um saldo positivo relativamente às necessidades de pré-aposentação e aposentação».

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