A Inspecção-Geral da Administração Interna (IGAI) abriu um processo administrativo de averiguações à Escola Prática da PSP (EPP) de Torres Novas. Por denúncia sindical, a IGAI quer apurar os motivos do sedentarismo de seis elementos policiais colocados na EPP, que não têm quaisquer funções atribuídas.
Os seis elementos policiais são cinco chefes (entre os quais uma mulher) e um agente. Todos exerciam funções na carreira de tiro da EPP, secção de expediente e na segurança às instalações do mesmo estabelecimento de ensino.
No final de 2010, todos foram destacados para fazer parte da equipa que foi responsável pela actualização das bases de dados e registo dos portadores de armas de defesa pessoal, bem como de emissão de livretes e licenciamento das mesmas armas. Este processo decorre u na EPP, sob coordenação da Direcção-Nacional da PSP.
No entanto, desde que este processo terminou, no início de 2011, os seis polícas ficaram sem funções na EPP. O Sindicato Unificado da PSP denunciou o caso à IGAI a 27 de Maio, alegando "despesismo com pessoal sem funções" e no mesmo dia este organismo anunciou a abertura de um inquérito. "Os cinco chefes e um agente já estarão com funções distribuídas", disse ao CM Peixoto Rodrigues, presidente do SUP.
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