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A mãe, que diz já ter procurado ajuda dos serviços públicos da cidade mas em vão, conta que o filho causou problemas desde muito novo.
Aos três anos, por mais que pareça impossível, já subia no alto de grandes árvores e em telhados, de onde só saía com a intervenção da polícia ou dos bombeiros, e na escola é temido tanto por colegas quanto por professores, alguns dos quais já agrediu.
Sempre segundo o seu relato, ela e o marido revezam-se para vigiar o miúdo, mas às vezes não podem. Então, decidiram começar a acorrentá-lo quando um deles não pode vigiá-lo, para que o menor não desapareça por vários dias e se envolva em novos problemas.
Depois de libertado, o miúdo foi levado para um abrigo e, mais tarde, para casa de um tio, que assumiu a sua responsabilidade até que a justiça local decida o que fazer. O presidente da cãmara de Santo António da Platina nega ter sido omisso no caso, e afirma que a edilidade, sensibilizada com a situação, conseguiu até contratar uma clínica especializada numa cidade vizinha para acompanhar o garoto e que disponibilizou inclusivé transporte, mas que a mãe do menor nunca o levou lá.
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