DN
"Racionalidade populista", é como o diretor nacional adjunto da PSP, com o pelouro das Finanças e Logística, caracteriza as políticas governamentais em matéria de segurança. O superintendente José Matos Torres propõe um corte revolucionário na forma de gestão da PSP: não são precisos mais polícias nem mais esquadras, mas sim qualificar e equipar tecnologicamente o efetivo.
Num artigo de opinião, escrito antes de ser nomeado para o atual cargo e publicado este mês na revista do Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna, mas cujo conteúdo assume de novo, o responsável pelas Finanças da PSP defende uma estratégia de gestão policial de "Segurança Just in Time", resultado de uma "redução paulatina do efetivo, em favor do incremento significativo do capital fixo, possibilitando a melhoria das condições de trabalho dos polícias e de apoio social a um corpo de profissionais mais reduzido, qualificado e motivado".
Esta posição é uma rutura com as políticas até aqui executadas. Novas admissões, mais polícias, tem sido a resposta imediata para combater a criminalidade. Mesmo o atual ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, mal tomou posse, anunciou logo um concurso para mais 300 agentes da PSP e 800 da GNR.
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