CM
Segurança: 57 milhões para reposicionamentos remuneratórios
Os 57 milhões de euros que o Ministério da Administração Interna (MAI) vai disponibilizar no orçamento de 2013 para conseguir reposicionar nos devidos escalões remuneratórios cerca de 20 mil militares da GNR e 20 mil profissionais da PSP não contemplam o pagamento de retroactivos.
Recorde-se que as novas leis orgânicas de ambas as forças de segurança entraram em vigor em 2010, introduzindo os novos escalões remuneratórios. Sindicatos da PSP e associações da GNR reivindicam há muito que a tutela não se limite a posicionar o efectivo nas novas posições, exigindo também o pagamento dos retroactivos que remontem ao início de 2010.
O MAI, no entanto, terá usado o argumento da falta de dinheiro para dizer às associações da GNR, já esta semana, que não irá haver qualquer retroactividade no reposicionamento dos escalões remuneratórios, a cumprir no princípio de 2013.
Contactada ontem pelo CM, fonte do gabinete de Miguel Macedo não quis confirmar oficialmente esta informação. José O’Neill, presidente da Associação de Sargentos da GNR, regista a "boa-vontade do MAI no posicionamento de 22 mil militares da GNR", mas lamenta "o não pagamento de retroactivos".
Já César Nogueira, presidente da APG/GNR, recorda que esta associação tem em tribunal acções contra o Estado exigindo "não só o pagamento dos retroactivos, como também a promoção de cerca de 2500 guardas a guardas principais".
Os sindicatos da PSP só serão recebidos na próxima semana. No entanto, Peixoto Rodrigues, presidente do SUP/PSP, estima que "apenas 3500 polícias, de um efectivo de 22 700, foram já posicionados nos novos escalões remuneratórios sem, no entanto, pagamento de retroactivos".
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Diário de Notícias - Lisboa
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