A PSP tem a missão de zelar pela segurança dos participantes e de uma cidade que vai estar no centro das atenções mundiais.

Tradicionalmente, as cimeiras NATO atraem movimentos contestatários, muitos deles de extrema violência.

A Unidade Especial de Polícia (UEP) prepara, há meses, todos os pormenores da operação.

“Grande ostensividade e grande visibilidade do dispositivo de segurança que vai estar no palco das operações”, são as palavras de ordem do Superintendente Magina da Silva, para definir a estratégia que vai ser seguida pela força de elite da PSP. A Unidade Especial de Polícia tem ao dispor as Equipas de Intervenção Rápida de todo o país bem como os 7000 agentes do Comando Metropolitano de Lisboa.

Muitos destes polícias vão fazer “greve de zelo” durante o período da cimeira, abstendo-se de passar multas de trânsito. A Associação Sindical dos Profissionais de Polícia (ASPP), o maior sindicato da PSP, nunca usa a palavra “greve”. O último sindicalista que o fez, Armando Ferreira, do SINAPOL, cumpre 90 dias de suspensão.

Com a PSP entre a maior operação de segurança jamais registada em Portugal e uma nova onda de contestação sindical, a Grande Reportagem entrou no mundo dos polícias.
MISSÃO: SEGURANÇA, este domingo, a seguir ao Jornal da Noite.