CM
Os polícias aderiram em massa ao protesto convocado pela ASPP/PSP, que apelava a uma postura mais pedagógica e preventiva nas acções de fiscalização. Esta iniciativa, num contexto de solidariedade com a greve geral, pretendeu alertar para o momento delicado que se vive na instituição.
Foi uma demonstração do forte descontentamento que se vive na PSP, devido ao desrespeito por parte do Governo, com políticas de atropelo constante aos direitos dos polícias, como ficou claro nos números de contra-ordenações realizadas entre os dias 19 e 24 comparativamente ao mesmo período de 2009, com uma redução de cerca de 50% nos resultados.
Apesar de a PSP tentar encontrar argumentos no sentido de desvalorizar esta acção, na verdade conhece o seu significado e a importância de responder às expectativas dos polícias. Pode a PSP continuar a acreditar que os polícias estão rendidos a estas políticas, pode até menosprezar a contestação, mas o que não deve ignorar é a determinação que continuará a existir perante as políticas de retrocesso do actual governo. Esta acção de protesto está longe de ter terminado no dia 24, e, enquanto estas políticas subsistirem, outras se seguirão, em defesa da dignidade dos polícias.
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