O Governo provou esta semana do seu próprio veneno: propôs uma negociação e recebeu um NÃO como resposta. Só me sirvo do conflito PS/PSD para ilustrar a forma como o Governo tem tratado os sindicatos.
Protela indefinidamente a negociação ou encena um simulacro de negociação. E mesmo quando aprova uma lei, não a aplica por falta de regulamentação.
O novo Estatuto da PSP é paradigmático: em vigor desde 2009, mas sem aplicação prática até agora. Fartos de promessas, os sindicatos da PSP vieram para a rua.
A PJ não tem novo estatuto profissional e, por este andar, não terá tão cedo.
O Governo está a levar, UMA VEZ MAIS, o pessoal de investigação criminal da PJ ao limite da sua paciência. Já se começa a pensar nas mais variadas e radicais formas de luta.
Duas coisas são certas na PJ:
1) a vontade inabalável de acabar de vez com as farsas jurídicas presentes nas actuais normas laborais;
2) a recusa inflexível de novas engenharias legais, na letra da lei. A definição rigorosa de conceitos laborais e a clareza dos preceitos vão ser algumas das frentes de luta.
1) a vontade inabalável de acabar de vez com as farsas jurídicas presentes nas actuais normas laborais;
2) a recusa inflexível de novas engenharias legais, na letra da lei. A definição rigorosa de conceitos laborais e a clareza dos preceitos vão ser algumas das frentes de luta.
Desta vez vai ser a doer, mesmo que a dor também venha a atingir, em primeiro lugar, os Dirigentes Sindicais. Estamos mentalizados para todos os sacrifícios.
Nenhum comentário:
Postar um comentário