quarta-feira, setembro 29, 2010

Cresce a contestação dentro da GNR



José Alho, promotor da iniciativa, diz que já nem as altas patentes “têm medo de dar a cara” porque a situação “bateu no fundo”. 
A Associação Sócio-Profissional Independente da Guarda (ASPIG), uma das associações que representa os militares da GNR, convidou as outras três estruturas para uma reunião urgente. O objectivo é debater os problemas administrativos, financeiros e operacionais daquela força de segurança. José Alho, promotor da iniciativa, diz que já nem as altas patentes “têm medo de dar a cara” porque a situação “bateu no fundo”.

“O que é novidade aqui é que, pela primeira vez, a associação de oficiais e a associação de sargentos está predisposta a avançar com aquelas medidas que decidirmos. Nós vemos os comandantes de destacamento e os comandantes territoriais sem meios. E basta ver os discursos deles”, sublinha José Alho.

O promotor desta reunião afirma que, dada a actual situação, nem as altas patentes fazem segredo do seu desagrado: “Já perderam o medo. Antigamente escondiam-se um pouco e não falavam. Hoje eles vêm para a praça pública denunciar. Já não têm medo de dar a cara porque bateu no fundo. E batendo no fundo, algo vai mal”.

A ASPIG já recebeu duas respostas positivas. Só falta a resposta da Associação dos Profissionais da Guarda (APG), a maior de todas as quatro associações da GNR.

A reunião deverá acontecer já na próxima semana e dela deverá sair uma posição comum que pode incluir acções concretas de protesto.

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