Após dois meses à espera de uma audiência com o MAI, a APG/GNR foi finalmente recebida pelo Secretário de Estado. Os assuntos em discussão na reunião não são novos, todos os conhecemos – foram promessas do governo mas até ao momento não cumpridas.
A ausência do horário de referência na GNR, a transição para a nova tabela remuneratória, as promoções em atraso, a degradação na assistência na doença, os Serviços Sociais e as deplorantes condições de trabalho foram as matérias que mereceram do responsável político o mais profundo desprezo. Enquanto isso, o governo confrontado com o firme protesto dos profissionais da polícia acabou por autorizar a concretização das promoções em atraso na PSP e iniciar o processo de transição para a nova tabela remuneratória. Foi uma vitória importante e a prova inequívoca de que o único caminho é o da luta.
Também a resignação nunca foi a postura da APG e muito menos será no actual momento. Se uma eventual discriminação no tratamento para com os profissionais da GNR estiver subjacente às intenções do MAI, não conte o Sr. Ministro com a complacência da APG, porque encontrará nos profissionais da Guarda a expressão da mais pura da revolta na GNR.
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