O SIS vai receber menos 1,8 milhões de euros no OE de 2011 e o SIED menos um milhãoOs serviços de informações já sabem com o que podem contar para o próximo ano: cortes entre os 12,5% e os 15%. Isto significa que o serviço maior, o Serviço de Informações de Segurança (SIS), vai receber menos 1,8 milhões de euros e o Serviço de Informações Estratégicas de Defesa (SIED) vai ter menos um milhão de euros.
Os serviços de inteligência - que nos últimos anos tiveram luz verde para recrutar mais agentes e recompor a sua estrutura - vão sentir um forte revés.
As restrições orçamentais poderão ser aproveitas, porém, para os serviços fazerem uma triagem dos seus funcionários. Aqueles que trabalham há mais de seis anos no SIS e no_SIED já ganharam o vínculo à função pública e serão tratados como excedentários do quadro da Presidência do Conselho de Ministros. Os que ainda não têm seis anos de permanência, podem facilmente ser mandados para casa, pois as regras nos serviços de informações (que incluem cláusulas de confidencialidade) são mais flexíveis.
Em termos gerais, as despesas destes organismos dividem-se em despesas de operações, representação (reuniões no estrangeiro com organismos congéneres) e agentes (a fatia maior pois diz respeito aos salários).
Contactado pelo SOL, o deputado do CDS João Rebelo comentou que os serviços podem correr o risco de ficar «sem dinheiro para missões, o que é surreal». «Então, mais vale fecharem!», afirmou.
Segundo apurou o SOL, apesar de ainda faltarem três meses para o final do ano, os serviços de informações já consumiram quase todo o seu orçamento. O SIS, por exemplo, teve que criar uma unidade especial para a preparação da Cimeira da NATO, cujo custo - cerca de 250 mil euros - já não tem cabimento orçamental.
Espiões militares a caminho
Esta semana, o ministro da Defesa, Augusto Santos Silva, foi ouvido no Parlamento por causa da polémica sobre o envio de espiões militares para o Afeganistão e Líbano e voltou a insistir que «as informações militares são um serviço de operações militares absolutamente normal». Durante a reunião da comissão parlamentar de Defesa, que decorreu à porta fechada, o ministro admitiu que, no contingente que em breve irá para o Afeganistão, serão enviados quatro militares com a tarefa de recolha de informações.
Santos Silva confirmou que o SIED já opera no Líbano e Afeganistão (tal como o SOL noticiou) e que continuará a fazê-lo.
Os serviços de inteligência - que nos últimos anos tiveram luz verde para recrutar mais agentes e recompor a sua estrutura - vão sentir um forte revés.
As restrições orçamentais poderão ser aproveitas, porém, para os serviços fazerem uma triagem dos seus funcionários. Aqueles que trabalham há mais de seis anos no SIS e no_SIED já ganharam o vínculo à função pública e serão tratados como excedentários do quadro da Presidência do Conselho de Ministros. Os que ainda não têm seis anos de permanência, podem facilmente ser mandados para casa, pois as regras nos serviços de informações (que incluem cláusulas de confidencialidade) são mais flexíveis.
Em termos gerais, as despesas destes organismos dividem-se em despesas de operações, representação (reuniões no estrangeiro com organismos congéneres) e agentes (a fatia maior pois diz respeito aos salários).
Contactado pelo SOL, o deputado do CDS João Rebelo comentou que os serviços podem correr o risco de ficar «sem dinheiro para missões, o que é surreal». «Então, mais vale fecharem!», afirmou.
Segundo apurou o SOL, apesar de ainda faltarem três meses para o final do ano, os serviços de informações já consumiram quase todo o seu orçamento. O SIS, por exemplo, teve que criar uma unidade especial para a preparação da Cimeira da NATO, cujo custo - cerca de 250 mil euros - já não tem cabimento orçamental.
Espiões militares a caminho
Esta semana, o ministro da Defesa, Augusto Santos Silva, foi ouvido no Parlamento por causa da polémica sobre o envio de espiões militares para o Afeganistão e Líbano e voltou a insistir que «as informações militares são um serviço de operações militares absolutamente normal». Durante a reunião da comissão parlamentar de Defesa, que decorreu à porta fechada, o ministro admitiu que, no contingente que em breve irá para o Afeganistão, serão enviados quatro militares com a tarefa de recolha de informações.
Santos Silva confirmou que o SIED já opera no Líbano e Afeganistão (tal como o SOL noticiou) e que continuará a fazê-lo.
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