Os problemas financeiros pelos quais está a atravessar o Serviço de Informações Estratégicas de Defesa (SIED) podem levar a cortes drásticos na actividade do sector, o que ameaça o funcionamento e operacionalidade do serviço, informa hoje o “Público”.
Também o Serviço de Informações e Segurança (SIS) está a passar por dificuldades. Para 2011 prevê-se um corte entre 10 e 15%, sendo que um dos cenários pode passar pelo encerramento de duas ou três “estações” do SIED no estrangeiro, nas quais são gastas cerca de 1,5 milhões por ano.
Outra opção pode ser o despedimento dos funcionários que trabalhem há menos tempo nos serviços, ou seja, os que entraram nos últimos três anos.
No âmbito das contenções realizadas neste sector foram ainda canceladas várias operações conjuntas com serviços estrangeiros e anuladas acções de formação com vários serviços estrangeiros, o caso de Angola, por exemplo.
Também a instabilidade interna no SIED, que se deveu à substituição de várias chefias, contribuiu para os problemas com que se deparam actualmente os serviços de informações.
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