segunda-feira, outubro 11, 2010

Matança pública do porco em Miranda do Corvo

As Beiras Online


Os dois principais objetivos da constituição da Confraria da Matança do Porco em Miranda do Corvo foram alcançados em pouco mais de um ano: por um lado afirmar-se como espaço de cultura e gastronomia, por outro mostrar que esta tradição enraizada no mundo rural português tem fortes razões para continuar a existir, ao contrário “de algum fundamentalismo que a ASAE chegou a querer impor, seguindo normas comunitárias”.
Quem o diz é o confrade-mor, Jaime Ramos, que ontem recebeu membros de 16 outras confrarias do país, de Espanha e de França, para assinalar o segundo capítulo da instituição. O médico confessou que “esta confraria surgiu como uma espécie de grito de revolta pela tentativa da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) querer sufocar aquilo que é uma parte do mundo rural”. Quase dois anos passados já é pacífica a autorização para fazer a matança do porco em casa, desde que se respeitem as normas sanitárias. Foi o que aconteceu ontem no Parque Biológico da Quinta da Paiva, onde esteve um veterinário para assegurar as normas de higiene e segurança alimentar....

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