Nuno Botelho (fotografias tiradas com telemóvel)
As forças de segurança foram do Camões ao Parlamento, gritando contra o Governo. Pelo meio, rebentaram petardos. No final, nas escadarias, por pouco não houve confrontos.
21h35 César Nogueira, presidente da Associação dos Profissionais da Guarda, faz um balanço positivo da manifestação e justifica os ânimos exaltados que se viveram nas escadarias do Parlamento com "a situação de desespero pela qual os profissionais das forças de segurança estão a passar, muitos deles já sem dinheiro para dar de comer aos filhos. São cidadãos como os outros".
21h29 Paulo Rodrigues, da ASPP, considera que a invasão da escadaria foi simbólica. "Não estava à espera disto, mas reflete a revolta dos polícias".
21h27 Já restam poucas dezenas de manifestantes em frente ao Parlamento. Ouvem-se mais aplausos. A manifestação acabou.
21h19 Polícias manifestantes aplaudem polícias de serviço.
21h06 Ouvem-se aplausos. "O vosso futuro está em nós", dizem alguns manifestantes para os colegas que fazem a barreira de proteção junto à entrada.
21h05 Um grupo de polícias que invadiu a escadaria cumprimenta os colegas de serviço. "Desculpem e obrigado".
21h01 "Esta é a única forma de chamar a atenção. Já era altura", diz um agente da PSP que prefere não ser identificado, ao Expresso.
20h57 "Polícia unida, jamais será vencida.
20h57 Polícias estão junto à entrada do Parlamento.
20h40 Manifestante de cara tapada foi insultar Paulo Rodrigues, da ASPP, e envolveram-se numa luta, com o dirigente sindical a tirar-lhe a máscara.
20h39 "Passos escuta, és um filho da puta".
20h35 Um polícia tirou o telemóvel a um jornalista do Expresso, que o seguiu e conseguiu que este o devolvesse, mas o agente de autoridade obrigou-o a apagar um vídeo que o jornalista acabara de fazer.
20h34 Polícias sentam-se na escadaria da Assembleia da República.
20h32 "É a primeira vez que venho a uma manifestação. Antes de vir disse aos meus filhos que estavfa pronto para morrer", disse um manifestante ao Expresso.
20h31 Um grupo de polícias deitou a grade de segurança abaixo e invadiu a escadaria.
20h16 Confrontos juntos à Assembleia.
20h10 Membros da organização pedem calma. "Ivasão" ouve-se.
20h07 Rebenta mais um petardo em frente à Assembleia.
20h06 Gritos de invasão, enquanto as grades são abanadas.
20h05 Junto à grades que separam a manifestação da escadaria da Assembleia, um grupo de polícias acendeu uma tocha.
20h02
20h01 Acaba de rebentar um petardo na Avenida D. Carlos I, a 200 metros do Parlamento.
19h59 Na cauda da manifestação, cada vez mais próxima do Parlamento, canta-se: "Já cheira a merda".
19h53 Os últimos manifestantes entram na Avenida D. Carlos I.
19h51 "Juntem-se a nós", pedem os polícias da manifestação ao que estão de serviço.
19h49 Pedro, que prefere não dizer o apelido e é agente da PSP há 22 anos: "A polícia é equiparada ao escarro da sociedade. Somos literalmente enxovalhados em tribunal e nem o tempo que perdemos nos julgamentos é compensado".
19h47 A direção da PSP não avança com dados de participação, de acordo com Paulo Flor, da direção de comunicação.
19h46 Membros da organização saúdam os colegas que estão de serviço em frente à AR, mas estes não respondem.
19h43 A cabeça da manifestação chegou à Assembleia. No local estão oito carrinhas da polícia de choque.
19h41 Há polícias em frente ao Parlamento, que vieram aqui ter diretamente.
19h40 "Cavaco escuta, os polícias estão em luta", ouve-se à chegada à Assembleia.
19h37 A manifestação estende-se por um quilómetro.
19h32 Acácio Vicente, reformado, antigo agente de seguros, aplaude os manifestantes: "Os polícias estão a fazer o que é correto e digno. Os políticos manifestam-se nos corredores do poder e quem trabalha manifesta-se na rua".
19h28 A cabeça da manifestação está a entrar na Avenida D. Carlos I em direção ao Parlamento.
19h26 A cauda da manifestação desce a Rua do Alecrim. Ouve-se gritar: "Gatunos, gatunos".
19h16
19h15 Um agente da GNR de Abrantes, que prefere não ser identificado, diz ao Expresso que "como o Presidente da República e a ministra das Finanças, já não tenho cêntimos para pôr de lado.
19h13 A cauda da manifestação está agora a sair do Largo de Camões.
19h10 "Estou aqui também para poder interceder pelos polícias portugueses nas instâncias europeias", diz ao Expresso Gerard Grenon, enquanto segura a faixa que abre a manifestação, na qual se lê: "Pela dignificação profissional em prol da segurança dos cidadãos.
19h02 Segundo a organização, há entre 9 a 10 mil polícias na manifestação.
19h00 Ainda há nesta altura uma grande concentração de manifestantes no Largo de Camões.
18h59 A cabeça da manifestação está a entrar na Avenida 24 de Julho.
18h57 Muitos polícias abordados pelo Expresso não estão disponíveis para falarem à imprensa, com medo de represálias.
18h55 "A luta continua, os polícias estão na rua.
18h51 "Macedo escuta, as forças de segurança estão em luta", ouve-se na frenbte da manifestação.
18h49 À cabeça da manifestação estão os dirigentes nacionais e Gerard Grenon, secretário-geral do Conselho Europeu de Polícia.
18h48 A cauda da manifestação está ainda no Largo de Camões, onde continuam a chegar mais manifestantes.
18h45 Os polícias começam a manifestação a cantar o hino nacional.
18h40 A manifestação começou.
18h36 Começam a formar-se grupos na Rua do Alecrim para dar início à manifestação.
18h30 Os polícias começam a posicionar-se para a manifestação ao som da "Grândola".
18h28 A manifestação deverá começar às 18h45, anunciara ao microfone responsáveis da organização.
18h27 O sindicalista francês justificava assim a sua presença na manifestação, sublinhando que os cortes orçamentais em Portugal vão afetar também a segurança na UE.
18h26 "Estamos preocupados com a segurança em Portugal", diz ao Expresso Gerard Grenon, secretário-geral do Conselho Europeu dos Sindicatos de Polícia.
18h19 Começa a tocar a "Grândola, Vila Morena" e os polícias acompanham.
18h17 "Polícias unidos, jamais serão vencidos".
18h14 Começou a tocar a música "Os Vampiros" de Zeca Afonso. Perto da estátua do Largo de Camões há polícias a entoar o refrão "eles comem tudo".
18h11 "Passos escuta, os polícias estão em luta", voltam a gritar em coro.
18h09 "Ao manifestarmo-nos devemos fazê-lo de forma ordeira, caso contrário não seremos compreendidos pela população", pede um membro da organização ao megafone.
18h07 A organização pede que "estes incidentes", que não são feitos pelas forças de segurança, sejam ignorados.
18h05 Ouviu-se um petardo na zona da manifestação.
17h59 Nos Largo de Camões estão cerca de 4 mil polícias, de acordo com a organização. Continuam a chegar autocarros.
17h53 Ao todo são 50 autocarros de fora de Lisboa. O protesto só deverá arrancar depois de chegarem os 15 autocarros do Porto.
17h50 "Passos escuta, os polícias estão em luta", continua a ouvir-se no Largo de Camões. A organização espera que se ultrapassem os 8 mil manifestantes, tornando o protesto no maior de sempre.
17h48 Continuam a chegar polícias. A organização do protesto pede-lhes que vão buscar uma bandeira para agitar na manifestação.
17h48
17h45 "Estamos aqui em solidariedade e saudação com as forças de segurança", disse Arménio Carlos da CGTP.
17h40 "É cada vez mais difícil fazer o nosso trabalho em segurança", diz Júlio Rebelo da associação dos guardas prisionais.
17h30 "Temos o direito à indignação", dizem. José Mendes, da direção da ASP, pede aos polícias para manterem a ordem durante a manifestação.
17h28 "Passos escuta, os polícias estão em luta". Começam os agentes a gritar incentivados por José Mendes, da direção da ASP, que ao megafone avisa que ainda estão à espera que cheguem mais policias para começar a manifestação.
17h13
17h09
17h08 "Espero que gritem bastante alto o vosso descontentamento. Esta será uma das maiores manifestações de sempre", disse Carlos Oliveira, secretário geral das ASP
17h08 Paulo Rodrigues diz que depende do Governo que se repita a manifestação dos "secos contra molhados". "Penso que o Governo aprendeu e que não irá reagir da mesma forma, mas só depende do Governo"
17h07 "Vimos aqui lutar pelos nossos direitos. Todos os dias arriscamos a vida e estes cortes são injustos", diz o agente da PSP João Prates, que veio de Évora para o protesto.
17h06 O líder sindical afirmou que bastou uma reunião entre todas as forças de segurança para se chegar à conclusão que o problema e o descontentamento eram comuns e que teria de ser dada uma resposta comum. "Queremos dizer ao Governo que está a seguir uma política errada".
17h05 "Não foi dificil fazer esta manifestaçao conjunta com todas as forças de segurança", diz ao Expresso Paulo Rodrigues, líder da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia
17h04 Meia hora antes da manifestação começar, já estão no Largo do Camões cerca de 600 pessoas.
As forças de segurança manifestam-se hoje contra os cortes previstos no Orçamento de Estado. A concentração estava marcada para o Largo de Camões e os manifestantes irão até à Assembleia da República.
Veja as imagens da manifestação
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