O imigrante oriundo da Moldávia que protagonizou este fim-de-semana, no Pinhal Novo, um sequestro que acabou por resultar na sua própria morte e no falecimento de um GNR, além de seis feridos a registar, era um ex-militar de elite da antiga União Soviética, adianta a edição desta segunda-feira do Diário de Notícias.
A expressão ‘armado até aos dentes’ será demasiado coloquial, ainda assim, aplicar-se-á ao imigrante moldavo responsável pelo sequestro deste fim-de-semana num restaurante no Pinhal Novo, que ceifou a vida a um agente da GNR de 27 anos, causou seis feridos e cujo desfecho ditou a própria morte a ‘Miguel’, como era conhecido nas redondezas.
Ora, segundo avança hoje o Diário de Notícias, o homem havia sido um militar de elite ao serviço da ex-URSS na guerra do Afeganistão. Aliás, o imigrante atacou o espaço comercial munido de um autêntico arsenal de armas. Para lá de uma pistola, ‘Miguel’, tinha os bolsos carregados com munições, um cinto de granadas na mão e ainda um engenho explosivo artesanal, para ser accionado à distância.
Os “conhecimentos militares tácticos” que demonstrou foram, aliás, assinalados pela Associação Nacional de Guardas da GNR. “Usou armas de fogo, explosivos e colocou vidros partidos nas entradas do restaurante para detectar qualquer entrada dos operacionais”, destacou aquela entidade, citada pelo Diário de Notícias.
Alegadamente, o homem estaria doente e exigiu ao dono do estabelecimento, Gaspar Veloso, uma quantia de 50 mil euros por forma a resolver o seu problema de saúde.
As negociações entre os militares e agressor romperam a madrugada, mas, decidido a não se render e a não entregar o GNR que havia feito refém, acabou por ser abatido a tiro.
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