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Paulo Rodrigues, Presidente da Associação Sindical dos Profissionais de Polícia (ASPP), fala sobre preparação dos polícias.Correio da Manhã – Acredita que a PSP está preparada para fazer frente a todas as ameaças associadas à Cimeira da NATO?
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– Que falhas?
– O Governo sabia que ia decorrer a Cimeira em Lisboa e se não desbloqueou verbas mais cedo foi por não ter capacidade de organização e planeamento.
– Está a falar dos atrasos nos equipamentos para a PSP?
– Sim. É algo que nos preocupa porque o nosso trabalho e principalmente o resultado da nossa actuação dependem dos equipamentos que estão ao nosso dispor.
– Teme que isso possa impedir o sucesso da operação de segurança?
– Não. Tenho a certeza de que vai correr tudo bem e acima de tudo que os equipamentos vão chegar a tempo. Além disso estamos muito habituados a lidar com atrasos e entraves na Polícia.
– Caso os blindados não cheguem a tempo acha mal para a Polícia ir buscar os da GNR, utilizados na Guerra do Iraque?
– Não. O objectivo é comum: garantir a segurança de todas as pessoas e não permitir consequências negativas de possíveis confrontos. E nisso os blindados podem ser preciosos.
– Os blindados são imprescindíveis?
– Tendo em conta a falta de meios na PSP acho que são fundamentais. Mas se houvesse um investimento gradual na Polícia agora não nos faltava tanta coisa. Espero que sirva de exemplo.
– O que tem ouvido dos agentes sobre esta missão?
– Reconhecem ser um grande esforço mas não vão deixar o País ficar mal.
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