Correio da Manhã
A PSP determinou que os polícias, a nível nacional, fossem impedidos de gozar férias entre 8 e 22 de Novembro.
É mais um período a somar a outros tantos períodos em que os polícias não podem gozar férias, contrariamente a outros trabalhadores. Mas, o que mais estranheza nos causa é o argumento utilizado ser a cimeira da NATO, que está previsto acontecer a 19 e 20 desse mês.
Já se realizaram várias Cimeiras em Portugal as quais trouxeram algumas limitações ao nível dos períodos de descanso dos polícias que prestavam serviço no local do evento, o que é compreensível, mas nunca com esta abrangência. Com este princípio devidamente pensado pela DN/PSP, nos próximos tempos, tenho dúvidas de que os polícias tenham espaço temporal suficiente para gozar férias.
Com o MAI a não disponibilizar a verba para as promoções, a indefinição do momento para a passagem às novas posições remuneratórias, a PSP a impor uma política de gestão que atropela os direitos dos polícias, começam a estar reunidos os ingredientes para se decidir entrar numa luta, a iniciar já, em defesa de uma Instituição Democrática e o momento da Cimeira não deve, de forma alguma, ser esquecido.
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