Agente sentiu-se ofendido por linguagem imprópria. Operacional da PSP só não algemou a superior hierárquica porque os colegas o impediram.
Um agente da PSP do Feijó, em Almada, deu anteontem voz de detenção a uma superior, adjunta de comando da esquadra. O polícia considerou-se verbalmente ofendido pela chefe, numa discussão de trabalho - e só não a algemou por interferência dos colegas.
O CM sabe que o elemento policial foi chamado ao gabinete da chefe, adjunta de comando da esquadra do Feijó, às 10h00 de quarta-feira. Motivo: falar de questões de trabalho. O polícia apresentou--se fardado, enquanto a sua interlocutora estava à civil.
Fontes sindicais disseram ao CM que a adjunta do comando da esquadra se terá mostrado "exaltada". Em pelo menos dois momentos da conversa o agente da PSP repreendeu a superior por esta estar "a ofendê-lo com linguagem imprópria, e disse que se persistisse a iria prender". "O polícia veio a sair do gabinete e a chefe seguiu-o".
A mesma fonte acrescentou que a adjunta de comando terá incitado o agente a prendê-la, "dando-lhe peitadas". A ordem de prisão seguiu-se de imediato, e só por interferência de colegas é que o agente não algemou a chefe. Ontem de manhã o polícia foi convocado para uma reunião com o comandante da Divisão de Almada e comandante distrital da PSP de Setúbal, que o informou de que irá ser suspenso pela atitude que tomou. A PSP, contactada pelo CM, não quis comentar o caso.
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