terça-feira, janeiro 24, 2012

Ministro exonera director da PSP

CM


Guedes da Silva ocupava cargo desde 28 de Março
O ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, exonerou esta segunda-feira o director nacional da Polícia de Segurança Pública, superintendente-chefe Guilherme Guedes da Silva, substituindo-o por Paulo Jorge Valente Gomes, segundo uma nota do MAI.
O superintendente Paulo Valente Gomes era, desde 2 Março, director nacional adjunto para a Unidade Orgânica de Recursos Humanos da PSP e antes tinha ocupado a direcção do Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna.  
Guilherme Guedes da Silva ocupava o cargo de director nacional da PSP desde 28 de Março, tendo sido o número dois da direcção na Unidade Orgânica de Operações e Segurança, Comandante Regional da PSP da Madeira e posteriormente dirigiu o Comando Metropolitano de Lisboa (COMETLIS).  
SINDICATO SAÚDA "MARCO HISTÓRICO"
O Sindicato Nacional de Oficiais de Polícia  (SNOP) saudou a nomeação do novo director nacional da PSP, considerando que é "um marco histórico" para aquela força passar a ser dirigida por um oficial de polícia.  
Em declarações à Lusa, Carlos Ferreira, dirigente do SNOP, afirmou que "é o início de uma nova era" para a PSP, até agora dirigida por militares,  passar a ter um director nacional, Paulo Valente Gomes, que "foi o primeiro classificado do primeiro curso da então Escola Superior de Polícia, em 1984". 
Carlos Ferreira destacou que é "fundamental que o Ministério da Administração Interna e Governo dêem condições para que [Paulo Valente Gomes] possa de facto desempenhar com êxito as suas funções e resolver os problemas urgentes que continuam por resolver", ressalvando que sem meios, "é difícil fazer milagres".
"É uma oportunidade que deve ser aproveitada por todos os profissionais de polícia para que a PSP possa cumprir ainda melhor as suas funções", defendeu, sem comentar as razões que terão levado o Governo a exonerar o actual director, Guilherme Guedes da Silva.  
Valente Gomes "é uma pessoa com grandes capacidades pessoais, sentido humano muito intenso e preocupado com os problemas de todos os profissionais de polícia", indicou Carlos Ferreira.

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