Recentemente, o drº Paulo Pereira Almeida defendeu a extinção da PJ. Esta sua opinião nem é novidade e não a discutiria se a entendesse.
Mas não percebo e a matéria é séria. Assim, numa primeira abordagem a este tema, o drº Paulo Almeida defendeu a integração da GNR e da PSP numa única Polícia e a manutenção da PJ, enquanto ela for diferente das outras.
Quinze dias depois defende a sua extinção, mantendo a PSP e a GNR como hoje se encontram. Ele pedia espírito aberto à sua análise, e confesso que tentei, mas não o entendi. Defende que a PJ devia ser extinta e criar-se à imagem da SOCA inglesa, agências para o crime especializado. Então extingue-se uma Polícia e depois cria-se agências para o Terrorismo, para a criminalidade violenta, para os crimes económicos, etc., ou seja, acaba-se com uma instituição que dá provas de competência e cria-se quatro ou cinco novas? É a lógica da reestruturação na função pública.
Encerra-se uma direcção-geral e cria-se quatro institutos para o mesmo fim. Brilhante. A pensar assim, ainda acaba em secretário de estado ou mesmo ministro.O drº Paulo Almeida não é o único a pensar assim; pelo menos metade dos nossos piores criminosos pensa exactamente o mesmo e ficaria feliz se a PJ fosse extinta.
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