O fenómeno do 'street racing' está associado a uma série de crimes que a GNR quer combater e prevenir. Uma das medidas poderá passar pela colocação de caixas negras em carros apreendidos. A proposta surgiu numa conferência que juntou representantes de vários países em Portugal, mas por enquanto não passa de uma hipótese. De qualquer forma, alterações à lei já estão a ter os seus efeitos.
A GNR quer colocar caixas negras em todos os carros que participem em corridas ilegais, para impedir que regressem aos chamados eventos de street racing. Se os condutores desobedecerem ficará tudo registado naquele aparelho.
A medida, que poderá funcionar como uma sanção acessória, ainda não foi proposta ou aplicada, mas saiu de uma conferência sobre o tema, realizada no final de Julho, com participação de 13 países da União Europeia em Portugal.
O major Leal da GNR, um dos organizadores do evento, explicou ao DN que o fenómeno do street racing em Portugal ainda não é tão grave como nalguns países europeus. "Há corridas ilegais na Europa que atravessam mais do que um país, que se prolongam ao longo de milhares de quilómetros", revelou.
A instalação de caixas negras, ou black boxes poderá ser uma forma de prevenção, aliada a outras como a criação de uma base de dados a nível europeu onde constem todos os eventos de street racing, e que permitam à polícia uma maior intervenção. "Ainda estamos a estudar as conclusões retiradas do seminário, só depois podemos ver como aplicar", ressalva o major Leal.
A ideia da instalação de caixas negras nas viaturas não é nova. Há cerca de quatro anos, falou-se disso como forma de prevenção da sinistralidade e para a resolução de acidentes mais graves.
Ainda de acordo com a GNR, normalmente os praticantes de street racing são jovens amantes da velocidade, empresários e profissionais de mecânica automóvel. Alguns alimentam uma indústria relacionada com a alteração ilegal de viaturas.
As corridas ilegais, segundo as autoridades, estão associadas a uma série de fenómenos criminais, como graves acidentes, apostas ilegais, alterações ilegais de viaturas, fraude nos seguros e até roubos de carros para a reutilização de peças.
Para o presidente da Associação de Cidadãos Auto-Mobilizados (ACA-M), Manuel João Ramos, "o street racing é uma actividade ilegal e a base é o fascínio pela alteração, pelo desempenho da máquina. Este "furious speed marca toda uma cultura", diz ao DN. Um espírito que, no fundo, "se encontra em todos os condutores". Diz o responsável que "a condução que se pratica nas nossas estradas, em que se desvaloriza a condução do outro, e se cola ao veículo da frente e circula-se a grande velocidade", explica.
As corridas ilegais nasceram nos EUA nos anos 50. Por cá, nos anos 60/70 era comum ocorrerem em contramão na marginal. "Eram pessoas de Cascais com bons carros", recorda Manuel João Ramos.
Hoje, os carros são alterados para uma melhor performance, mudanças que a lei proíbe. As únicas alterações permitidas são nos pneus, desde que dentro das medidas homologadas pelo fabricante. É ainda permitida película nos vidros, de forma a escurecê-los e algumas mudanças nos faróis. Todas as outras alterações são ilegais.
A medida, que poderá funcionar como uma sanção acessória, ainda não foi proposta ou aplicada, mas saiu de uma conferência sobre o tema, realizada no final de Julho, com participação de 13 países da União Europeia em Portugal.
O major Leal da GNR, um dos organizadores do evento, explicou ao DN que o fenómeno do street racing em Portugal ainda não é tão grave como nalguns países europeus. "Há corridas ilegais na Europa que atravessam mais do que um país, que se prolongam ao longo de milhares de quilómetros", revelou.
A instalação de caixas negras, ou black boxes poderá ser uma forma de prevenção, aliada a outras como a criação de uma base de dados a nível europeu onde constem todos os eventos de street racing, e que permitam à polícia uma maior intervenção. "Ainda estamos a estudar as conclusões retiradas do seminário, só depois podemos ver como aplicar", ressalva o major Leal.
A ideia da instalação de caixas negras nas viaturas não é nova. Há cerca de quatro anos, falou-se disso como forma de prevenção da sinistralidade e para a resolução de acidentes mais graves.
Ainda de acordo com a GNR, normalmente os praticantes de street racing são jovens amantes da velocidade, empresários e profissionais de mecânica automóvel. Alguns alimentam uma indústria relacionada com a alteração ilegal de viaturas.
As corridas ilegais, segundo as autoridades, estão associadas a uma série de fenómenos criminais, como graves acidentes, apostas ilegais, alterações ilegais de viaturas, fraude nos seguros e até roubos de carros para a reutilização de peças.
Para o presidente da Associação de Cidadãos Auto-Mobilizados (ACA-M), Manuel João Ramos, "o street racing é uma actividade ilegal e a base é o fascínio pela alteração, pelo desempenho da máquina. Este "furious speed marca toda uma cultura", diz ao DN. Um espírito que, no fundo, "se encontra em todos os condutores". Diz o responsável que "a condução que se pratica nas nossas estradas, em que se desvaloriza a condução do outro, e se cola ao veículo da frente e circula-se a grande velocidade", explica.
As corridas ilegais nasceram nos EUA nos anos 50. Por cá, nos anos 60/70 era comum ocorrerem em contramão na marginal. "Eram pessoas de Cascais com bons carros", recorda Manuel João Ramos.
Hoje, os carros são alterados para uma melhor performance, mudanças que a lei proíbe. As únicas alterações permitidas são nos pneus, desde que dentro das medidas homologadas pelo fabricante. É ainda permitida película nos vidros, de forma a escurecê-los e algumas mudanças nos faróis. Todas as outras alterações são ilegais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário