Os cortes nos vencimentos da função pública vão afectar também os agentes da Polícia de Segurança Pública (PSP), situação que está a levar o presidente do seu maior sindicato a equacionar a organização de manifestações. As decisões sobre esta matéria são tomadas hoje, em reuniões com a tutela e com o líder da CGTP.
Os cortes nos vencimentos da função pública vão afectar cerca de 18 mil, dos 22 mil agentes da Polícia de Segurança Pública (PSP), situação que está a levar o presidente do seu maior sindicato a equacionar a organização de manifestações conjuntas com a Guarda Nacional Republicana (GNR).
Embora a PSP e a GNR não possam fazer greve, existem outras forças de segurança como a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) e a Guarda Prisional, que podem.
Neste contexto, são muitas as forças de segurança que vão decidir nesta quinta-feira se participam, ou não, pela primeira vez, numa greve geral, na reunião da Comissão Coordenadora Permanente dos sindicatos das forças de segurança, coordenada por Paulo Rodrigues, com a CGTP. Estão marcados também para hoje, encontros com a tutela e, quer num, quer noutro, vão estar em cima da mesa as possibilidades de virem a ser realizados protestos maciços e adesões à greve.
Francisco Passinha, da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP), adiantou à Voz da Planície que “durante a segunda quinzena de Outubro, ou na primeira semana de Novembro vão ser realizados encontros de sócios da ASPP/PSP, com o objectivo de neles serem decididas as acções a tomar no futuro”. Deixou claro ainda, que “será feito o que a maioria dos sócios decidir”.
PSP e GNR não podem fazer greve, mas a Guarda Prisional, o SEF e a ASAE decidem hoje, se vão aderir, ou não, à greve geral de 24 de Novembro e os sindicatos falam mesmo, em juntar-se a acções reivindicativas.
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