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Nisa: Queijeiro transportado de urgência para o hospital após visita à fábrica
Uma visita da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) à empresa Louro e Louro – a última queijaria a funcionar em Nisa – deixou o proprietário, Joaquim, de 72 anos, às portas de um enfarte. Foi transportado de urgência para o Hospital de Portalegre, onde foi assistido e ficou sob observação durante 11 horas. O episódio remonta ao passado dia 1 de Março, mas o historial do produtor com a autoridade alimentar não é recente. "Somos um casal de 72 e 73 anos, que trabalha desde os dez anos, sete dias por semana. Garantimos trabalho nesta região, para além de garantirmos o escoamento do leite de pequenos produtores. Mas há algum tempo que nos sentimos perseguidos", lamenta Joaquim Louro, entretanto recomposto do "susto". De acordo com o produtor, a ASAE "implicou" há três meses com as ervas que existem nas imediações da empresa. "Sou contra os químicos, sempre fui, se for preciso agarro nas ervas e como-as para provar que não fazem qualquer mal. Mas a ASAE quer que ponha herbicida, o que realmente faz mal", contesta o homem. No início do mês, os inspectores voltaram à fabrica para verificar se a ordem já tinha sido cumprida. "Ninguém me tratou mal, mas perante estas situações, a gente enerva-se, e foi o que me aconteceu", confessa. "É a falta de senso que manda neste País, onde fazem leis sem perceber do que estão a tratar, e depois outros aplicam-nas sem perceber nada do andam a fazer", diz.
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