terça-feira, janeiro 15, 2013

Mais de cinco mil polícias vão ficar de fora das novas tabelas remuneratórias, assegura ASPP

TVI24


Mais de cinco mil polícias vão ficar de fora das novas tabelas remuneratórias, que entraram em vigor em 2010, e que vão começar a ser pagas em janeiro, segundo a Associação Sindical dos Profissionais de Polícia (ASPP/PSP).

"Ao contrário do que o ministro da Administração Interna tinha prometido, nem todos os polícias vão ficar integrados nas novas tabelas remuneratórias", disse à agência Lusa o presidente da ASPP, Paulo Rodrigues. 
Os sindicatos da PSP estiveram, na terça-feira, reunidos com o diretor nacional da PSP, que deu a conhecer algumas das medidas socioprofissionais para os polícias previstas para este ano, nomeadamente os agentes que vão ser posicionados nos índices remuneratórios que entraram em vigor em 2010, mas que ainda não tinham sido aplicados à maioria do efetivo. 
Segundo as informações avançadas pelo diretor nacional da PSP aos sindicatos, 2.171 polícias vão ser posicionados nos respetivos índices remuneratórios, em janeiro, e 7.402 vão ser colocados em fevereiro, mas com retroativos de janeiro. 
Paulo Rodrigues adiantou que mais de cinco polícias vão ficar de fora das novas tabelas, o que contraria a promessa do ministro Miguel Macedo que, "nas cerimónias da PSP, afirmava que todos os polícias" seriam integrados no sistema remuneratório. 
O presidente do sindicato mais representativo da PSP sublinhou que "não faz sentido estes polícias ficarem de fora", sendo necessário que o Ministério da Administração Interna (MAI) encontre um "mecanismo administrativo legal".
Já o Sindicato Nacional da Polícia avançou hoje que 7.051 dos polícias não vão ser reposicionados nesta fase.  
"O SINAPOL não pode, de forma alguma, aceitar este facto, e já iniciou todas as diligências com vista a lutar pelo legal direito ao reposicionamento salarial dos 7.051 polícias, tal como prometido pelo MAI", adianta o sindicato.
Contactado pela agência Lusa, o Ministério da Administração Interna refere que "todos os elementos serão colocados na nova tabela, nos termos do diploma de 2010, mas com a situação profissional que cada um deles tinha à data de 31 de dezembro de 2010, salvo aqueles que tiveram promoções entretanto".
O MAI recorda que o Orçamento do Estado suspendeu, em 2011 e 2012, a contagem de tempo para efeitos de promoções e antiguidade.
Lusa

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