PÚBLICO 26/12/2012
Este mês, 24 dos 31 dirigentes do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras foram substituídos. Apenas quatro foram reconduzidos nos cargos.
O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) sofreu uma reorganização sem precedentes na sua hierarquia:
apenas quatro dos 31 dirigentes foram reconduzidos no mesmo posto e 24 substituídos, diz o Diário de Notícias.
No início do mês, na tomada de posse do director nacional, Manuel Palos – escolhido pelo Governo socialista e reconduzido no cargo –, o ministro da Administração Interna anunciou que o momento devia representar um "virar de página".
Segundo o Diário de Notícias, o processo de substituição não foi pacífico e não foram apresentados motivos para a mudança.
"Não houve, na maioria das situações, um critério de avaliação da qualidade do trabalho prestado, nem cuidado de a transferência das pastas ser feita com calma. Foi tudo como num jogo de xadrez, em que se limitaram a mover as peças, que por acaso são pessoas, com objectivos não suficientemente convincentes", dizem elementos do SEF, citados pelo diário, sob anonimato.
O Sindicato da Carreira de Investigação e Fiscalização do SEF aceita as mudanças e considera-as benéficas para a qualidade dos serviços. Acácio Pereira, dirigente sindical, informa o Diário de Notícias que "as pessoas ficaram surpreendidas", mas que "estão a reagir bem e a adaptar-se".
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