Foi uma demonstração civilizada, democrática e constitucionalmente protegida, da vitalidade da PJ e da coesão dos seus membros, por legítimos direitos e pela dignificação da própria instituição. Sim, porque nesta luta também a PJ e o país sairão a ganhar. Muitos não acreditavam que seria possível levar a cabo uma manifestação desta dimensão. Importa lembrar que somos cerca de 1400 funcionários: perto de 200, por imposições legais, tiveram de ficar a assegurar os serviços, 60 estão nas ilhas e cerca de 50 funcionários estão, por dia, de férias, baixa ou em audiências de julgamento. Penso que isto deveria fazer pensar a Direcção Nacional da PJ e o sr. ministro da Justiça.
No dia 25, cumprem-se dez anos da trágica morte, em serviço, do Inspector da PJ João Melo. Morreu a fazer o que gostava, ser polícia e a combater o crime. Não posso deixar aqui de saudar a sua memória e a de todos os outros que, no cumprimento da sua missão, perderam a vida. Não quero que se esqueçam do João. É também destas trágicas memórias que se mantém viva a PJ.
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