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Calvão da Silva tem vasta experiência no mundo do Direito e da Justiça,
mas também já passou pela política como secretário de Estado e deputado.
Calvão da Silva tornou-se mais conhecido do grande público quando em
2010 Passos Coelho subiu à liderança do PSD. Nesta altura, o professor
catedrático da Universidade de Direito de Coimbra fazia parte da
direcção do PSD e foi ele quem redigiu a polémica proposta de revisão
constitucional que punha em causa o despedimento por justa causa.
Com vasta experiência como professor de direito em várias
universidades portuguesas, e também como jurisconsulto e juíz-árbitro,
Calvão da Silva deu a cara em 2010 pela revisão constitucional que
Passos Coelho tentou introduzir e que mexia com direitos laborais. A
polémica foi tanta que a proposta acabaria por cair e Calvão da Silva
manteve-se até 2012 como vice-presidente do PSD. Sairia nesse ano mas
manteve-se sempre ao lado do líder do PSD e, agora, naquele que pode vir
a ser o mais pequeno governo de sempre sobe a ministro da Administração
Interna (MAI), sucedendo a Anabela Rodrigues, também ela uma académica
de Coimbra.
A diferença entre Calvão da Silva e Anabela Rodrigues, cujo curto
mandato foi duramente criticado por ausência de perfil político, é que
para o primeiro as lides políticas não são de todo desconhecidas. O
professor catedrático foi no IX Governo Constitucional secretário de
Estado-adjunto do então vice-primeiro-ministro Carlos Alberto de Mota
Pinto. Isto ainda em 1985,altura em que já dava cartas como assistente nas faculdades.
Anos depois, em 1995, entrou na Assembleia da República como deputado
pelo PSD, onde ficou até 1999. Nascido a 20 de Fevereiro de 1952,
Calvão da Silva fez ainda parte do Conselho Superior do Ministério
Público, até 1995 e do Conselho Superior da Magistratura, até 1999.
É actualmente, além de professor catedrático, vice-presidente do
Centro de Arbitragem Comercial da Câmara do Comércio e Indústria
Portuguesa.
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