Pensar a segurança
Sempre considerei que a qualidade da democracia de um país se mede a partir da forma como este trata a saúde, a educação, a segurança e – naturalmente – a sua Administração Pública. Na verdade, o bom funcionamento dos serviços prestados pelo Estado aos Cidadãos é um indicador essencial para avaliar da modernidade de um País, um indicador crucial para perceber como a imagem de um Estado é respeitada pelas pessoas, quer se trate de cidadãos autóctones, quer se trate de cidadãos estrangeiros. Assim sendo, para um governo responsável e com uma orientação política rigorosa, a aposta na qualidade e na dignidade das Polícias, em particular, e das Forças e Serviços de Segurança (FSS), em geral, é uma condição essencial para a qualidade da democracia. Além disso, um sistema de FSS que funciona com eficácia e que presta um efectivo serviço de segurança às pessoas é – como também acontece com a justiça – uma condição essencial para o desenvolvimento económico. Sem um sistema de administração interna e de justiça a funcionar o investimento nacional e estrangeiro bloqueia, as comunidades locais definham, e o potencial de muitas pessoas produtivas é desperdiçado.
Ora é considerando –...
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