O despacho do secretário de estado recorda que "promoções, graduações ou situações equivalentes estão vedadas". PSP ignora
O secretário de Estado da Administração Interna, Conde Rodrigues, fez saber em despacho datado de 10 de Fevereiro que se "recorda a todos os serviços que quaisquer promoções, graduações ou situações equivalentes, estão vedadas pela Lei do Orçamento que entrou em vigor em Janeiro de 2011".
Todavia, em despacho de 1 de Março deste ano, o director-adjunto da PSP - Guilherme Guedes da Silva, que toma posse como director este mês - mandou publicar a lista de um concurso para o preenchimento de 66 postos de subintendente. A listagem dos candidatos admitidos do concurso de 30 de Dezembro de 2010.
Para o presidente do Sindicato Unificado de Polícia (SUP), Peixoto Rodrigues, "é uma imoralidade e uma afronta a todo o efectivo da PSP, que está a espera desde 1 de Janeiro de 2010, tal como o Estatuto determina, a colocação nos novos níveis remuneratórios".
Porém, mais que aos agentes, o responsável sustenta que "é uma clara afronta ao poder político - primeiro-ministro, ministro das Finanças e da Administração Interna -, e deverá merecer de forma clara e inequívoca, por parte destes órgãos, um esclarecimento público e responsabilização de todos aqueles que querem levar por diante este actos". Peixoto Rodrigues refere que o MAI "tem obrigatoriamente de vir dizer o que se passa em relação a esta matéria e ao desentendimento que existe, bem como clarificar quem manda na PSP, se é a Direcção Nacional ou o ministério".
Duas ordens Numa ordem de serviço da Direcção Nacional da PSP, quatro dias depois daquela que publicou a listagem do concurso, novamente Guedes da Silva, aceitava "propostas de nomeação de pessoal policial para o desempenho de funções correspondentes a categorias superiores, através do recurso às figuras de recrutamento excepcional e de graduação". Ou seja, citava a lei que aprovou o Orçamento de Estado, na parte em que admite "o recurso às figuras estatutárias do recrutamento excepcional e da graduação, nos casos em que a nomeação para o exercício de cargos seja imprescindível".
Isto acarretava a graduação de cerca de mil, segundo a edição de ontem do "Diário de Notícias". Entretanto, o secretário de Estado da Administração Pública, Castilho dos Santos, disse à agência Lusa que as mil graduações "são números que extravasam largamente qualquer abordagem excepcional que é pretendida pelo legislador".
No documento do MAI, a que o i teve acesso, o secretário de Estado pede ainda à PSP "um programa de redução de encargos orçamentais, com a identificação do calendário e respectiva poupança esperada".
Todavia, em despacho de 1 de Março deste ano, o director-adjunto da PSP - Guilherme Guedes da Silva, que toma posse como director este mês - mandou publicar a lista de um concurso para o preenchimento de 66 postos de subintendente. A listagem dos candidatos admitidos do concurso de 30 de Dezembro de 2010.
Para o presidente do Sindicato Unificado de Polícia (SUP), Peixoto Rodrigues, "é uma imoralidade e uma afronta a todo o efectivo da PSP, que está a espera desde 1 de Janeiro de 2010, tal como o Estatuto determina, a colocação nos novos níveis remuneratórios".
Porém, mais que aos agentes, o responsável sustenta que "é uma clara afronta ao poder político - primeiro-ministro, ministro das Finanças e da Administração Interna -, e deverá merecer de forma clara e inequívoca, por parte destes órgãos, um esclarecimento público e responsabilização de todos aqueles que querem levar por diante este actos". Peixoto Rodrigues refere que o MAI "tem obrigatoriamente de vir dizer o que se passa em relação a esta matéria e ao desentendimento que existe, bem como clarificar quem manda na PSP, se é a Direcção Nacional ou o ministério".
Duas ordens Numa ordem de serviço da Direcção Nacional da PSP, quatro dias depois daquela que publicou a listagem do concurso, novamente Guedes da Silva, aceitava "propostas de nomeação de pessoal policial para o desempenho de funções correspondentes a categorias superiores, através do recurso às figuras de recrutamento excepcional e de graduação". Ou seja, citava a lei que aprovou o Orçamento de Estado, na parte em que admite "o recurso às figuras estatutárias do recrutamento excepcional e da graduação, nos casos em que a nomeação para o exercício de cargos seja imprescindível".
Isto acarretava a graduação de cerca de mil, segundo a edição de ontem do "Diário de Notícias". Entretanto, o secretário de Estado da Administração Pública, Castilho dos Santos, disse à agência Lusa que as mil graduações "são números que extravasam largamente qualquer abordagem excepcional que é pretendida pelo legislador".
No documento do MAI, a que o i teve acesso, o secretário de Estado pede ainda à PSP "um programa de redução de encargos orçamentais, com a identificação do calendário e respectiva poupança esperada".
PSP faz lista de polícias com condições para graduar Correio da Manhã
PSP: Finanças barram graduação ou recrutamento excepcional Diário Digital
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