quarta-feira, setembro 22, 2010

Sinapol sustenta direito à greve

Diário de Notícias
Presidente do sindicato foi ao Parlamento dizer que não concorda com a greve. Ministro garante "resolver questões da PSP"

O Sindicato Nacional da Polícia (Sinapol) apresentou ontem aos deputados da Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias a sustentação jurídica da greve marcada para 19, 20 e 21 de Novembro. Este é o único dos sindicatos da PSP que optou por uma paralisação. Os restantes ficaram-se pela concentração de agentes na Praça do Comércio, em frente ao Ministério da Administração Interna (MAI).
O presidente do Sinapol, Armando Ferreira, já fez saber que não concorda com a greve, explicando que o pré-aviso foi uma decisão tomada em assembleia geral. Ontem, o sindicato apresentou, através do seu jurista Pedro Magrinho, como sustentação jurídica da greve na PSP o facto de os polícias terem passado a ser funcionários públicos. "Com a Lei 12-A, os polícias passaram a ser funcionários públicos com funções policiais", disse Pedro Magrinho, defendendo que "os agentes da PSP têm direito a fazer greve, desde que existam serviços mínimos".
O ministro da Administração Interna, Rui Pereira, pronunciou-se ontem, dizendo que espera resolver as promoções "em breve". Em declarações à Lusa, Rui Pereira garantiu estar "a trabalhar no sentido de resolver as questões que se colocam à PSP"

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