terça-feira, setembro 21, 2010

PSP: Sindicato leva greve ao Parlamento

Expresso

Sindicato Nacional da Polícia defende que os polícias têm direito a fazer greve e a sustentação jurídica vai ser apresentada hoje no Parlamento

O Sindicato Nacional da Polícia (SINAPOL) vai apresentar hoje aos deputados da Comissão Parlamentar de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias a sustentação jurídica da greve na PSP.
A pedido do SINAPOL, sindicalistas vão ser recebidos na primeira Comissão Parlamentar para debater a questão da "greve na PSP, um direito ou não".
Para o SINAPOL, os polícias têm direito a fazer greve e a sustentação jurídica vai ser apresentada hoje no Parlamento.

Greve em novembro

O SINAPOL mantém o pré-aviso de greve para os dias 19, 20 e 21 de novembro, durante a realização da cimeira da NATO em Lisboa, paralisação que não foi apoiada pelos restantes oito sindicatos da Polícia de Segurança Pública (PSP).
Na origem da greve está o aumento das horas de serviço, regimes de avaliação e progressão na carreira, além da não regulamentação do estatuto profissional da PSP "quase um ano após a sua entrada em vigor", segundo o SINAPOL.
Após o pré-aviso de greve e declarações prestadas pelo presidente do SINAPOL aos órgãos de comunicação social, a Direção Nacional da Polícia de Segurança Pública (PSP) anunciou a instauração de um processo disciplinar e "a suspensão preventiva" da PSP de Armando Ferreira.

"Violação de direitos"

Na reunião de hoje com os deputados, o SINAPOL vai também denunciar a "violação de direitos e garantias sindicais".
Fonte do SINAPOL disse à agência Lusa que um dos exemplos da "perseguição policial" na Polícia é a suspensão preventiva da PSP de Armando Ferreira e a instauração do processo disciplinar.
Também hoje na Assembleia da República, o Sindicato Nacional de Oficiais de Polícia (SNOP) vai ter uma reunião com o grupo parlamentar do CDS-PP.

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