Com este pré-aviso de greve dos agentes da PSP, o Sinapol conseguiu unir todos os sindicatos?
Sim. Esta decisão do Sinapol trouxe aos polícias uma união que não se via há muito tempo. Conseguimos unir todos os sindicatos e todos os polícias num objectivo comum.
A decisão de avançar para uma greve nos dias 19, 20 e 21, de Novembro - durante uma cimeira da NATO - é cirúrgica...
Por norma, sejam sindicatos de professores sejam metalúrgicos, não escolhem datas para greve à toa. É só o que posso dizer...
Está a ser alvo de um processo disciplinar movido pela Direcção Nacional da PSP. Tem sentido a solidariedade por parte dos seus colegas?
Todos os sindicatos estão solidários com o Sinapol. Não aceitam que um dirigente sindical, seja eu ou outro qualquer, esteja sujeito a medidas disciplinares no exercício de actividades sindicais.
Já foi notificado das razões desse processo disciplinar?
Já, mas ainda não fui chamado a prestar declarações.
A suspensão preventiva de funções está a afectá-lo enquanto profissional da PSP?
Estou há 17 anos na Polícia e é claro que esta é uma medida que afecta e causa danos irreparáveis. Enquanto presidente do Sinapol, tenho de respeitar o que foi decidido em assembleia geral do meu sindicato. A decisão de avançar para a greve não foi da direcção, foi dos sindicalizados em assembleia geral. No papel de dirigente tive de respeitar a decisão.
O Sinapol já comunicou este processo disciplinar a instâncias europeias?
A EuroCOP [confederação europeia de sindicatos e associações de polícia da Europa] já está a trabalhar num processo no sentido de avançar com acções em instâncias europeias. Em último recurso, vamos pedir ao Tribunal Europeu a condenação de Portugal por não respeitar os princípios de liberdade sindical na PSP.
A greve anunciada vai mesmo avançar em Novembro?
Ainda ontem [quarta-feira], os vários sindicatos estiveram reunidos durante quatro horas. Só o Sindicato dos Oficiais de Polícia apresentou algumas reservas. Todos os outros sindicatos foram peremptórios com as medidas de luta. O Sinapol mantém o pré-aviso. Todos os sindicatos estão solidários com as luta dos polícias. O Paulo Rodrigues [presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia ] disse a vários meios de comunicação social que se a greve avançar não é ele que vai impedir os polícias de aderirem.
Sim. Esta decisão do Sinapol trouxe aos polícias uma união que não se via há muito tempo. Conseguimos unir todos os sindicatos e todos os polícias num objectivo comum.
A decisão de avançar para uma greve nos dias 19, 20 e 21, de Novembro - durante uma cimeira da NATO - é cirúrgica...
Por norma, sejam sindicatos de professores sejam metalúrgicos, não escolhem datas para greve à toa. É só o que posso dizer...
Está a ser alvo de um processo disciplinar movido pela Direcção Nacional da PSP. Tem sentido a solidariedade por parte dos seus colegas?
Todos os sindicatos estão solidários com o Sinapol. Não aceitam que um dirigente sindical, seja eu ou outro qualquer, esteja sujeito a medidas disciplinares no exercício de actividades sindicais.
Já foi notificado das razões desse processo disciplinar?
Já, mas ainda não fui chamado a prestar declarações.
A suspensão preventiva de funções está a afectá-lo enquanto profissional da PSP?
Estou há 17 anos na Polícia e é claro que esta é uma medida que afecta e causa danos irreparáveis. Enquanto presidente do Sinapol, tenho de respeitar o que foi decidido em assembleia geral do meu sindicato. A decisão de avançar para a greve não foi da direcção, foi dos sindicalizados em assembleia geral. No papel de dirigente tive de respeitar a decisão.
O Sinapol já comunicou este processo disciplinar a instâncias europeias?
A EuroCOP [confederação europeia de sindicatos e associações de polícia da Europa] já está a trabalhar num processo no sentido de avançar com acções em instâncias europeias. Em último recurso, vamos pedir ao Tribunal Europeu a condenação de Portugal por não respeitar os princípios de liberdade sindical na PSP.
A greve anunciada vai mesmo avançar em Novembro?
Ainda ontem [quarta-feira], os vários sindicatos estiveram reunidos durante quatro horas. Só o Sindicato dos Oficiais de Polícia apresentou algumas reservas. Todos os outros sindicatos foram peremptórios com as medidas de luta. O Sinapol mantém o pré-aviso. Todos os sindicatos estão solidários com as luta dos polícias. O Paulo Rodrigues [presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia ] disse a vários meios de comunicação social que se a greve avançar não é ele que vai impedir os polícias de aderirem.
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