CM
Casal filmava e fotografava menina, de dez anos, a ser abusada. Pesadelo durou três anos.Com apenas dez anos, Maria, nome fictício, foi violada 374 vezes. Os abusos duraram três anos e eram cometidos pela própria mãe, de 29 anos, e pelo padrasto, de 43, na casa onde viviam, em Espinho. O caso foi denunciado em Abril de 2009 e o tribunal condenou recentemente Paula a oito anos e cinco meses de cadeia e o companheiro, Renato Santos, a onze anos – penas que a Relação do Porto agora confirmou.
A violência dos abusos cometidos pelo casal chocou o próprio tribunal....crime de abuso sexual na forma continuada, decisão com a qual a Relação concordou. PROFESSORA ALERTOU POLÍCIA
Maria nunca denunciou o sofrimento em que vivia. Receava que os abusos se tornassem ainda mais frequentes e temia aquilo que poderia acontecer ao irmão mais novo, de nove anos. A professora da criança notou, no entanto, que a menor tinha um comportamento cada vez mais estranho e alertou a Comissão de Protecção de Jovens e Menores de Espinho. A menina acabou por confessar tudo e Paula e Renato foram presos. Maria e o irmão vivem desde então numa instituição.
VIA A MÃE A TER RELAÇÕES SEXUAIS
Para além dos abusos sexuais a que Maria foi sujeita, a menina foi ainda obrigada a ver a mãe e o padrasto a terem relações sexuais no quarto da casa onde viviam. Por diversas vezes a menina teve ainda de assistir a filmes pornográficos com o casal. Durante o julgamento no Tribunal de Espinho, Paula esteve sempre em silêncio e manteve-se impávida ao ouvir a sentença aplicada. "Até parecia que aquilo não era com ela, que não tinha sido ela a fazer tanto mal à filha", revelou ao CM um familiar.
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