Público
Em muitas esquadras falta privacidade para a apresentação de denúncias e há muitos agentes da PSP a trabalhar em situações degradantes.
Esquadra dos Olivais, em Lisboa. 21h00. Uma mulher quer participar o desaparecimento de uma carteira. Com pouco dinheiro, mas muitos documentos, entre os quais cartões de identificação e de crédito. O graduado de serviço vai registar a participação e precisa dos seus dados pessoais e dos pormenores da carteira: “Como era? De que cor? O que lá tinha dentro?” vai perguntando. Mas a sua atenção é constantemente interrompida pelo telefone, a seu lado. Colegas pretendem informações sobre as escalas de serviço, relatam ocorrências, precisam de comunicar com agentes de outras esquadras. O graduado deixa de escrever, transfere a chamada para os colegas, volta a escrever. “Peço desculpa”, diz, retomando o registo do desaparecimento da carteira.
A secretária está quase encostada à parede, junto a uma pequena janela que dá acesso ao hall de entrada da esquadra e que funciona como um guichet. ...“Com estas condições, ninguém fica satisfeito”, afirma Peixoto Rodrigues. “Nem os polícias, nem os cidadãos”.
Num barracão, em Almada
A falta de condições acrescenta-se ao risco em que tantas vezes trabalham.
Na freguesia dos Olivais os polícias ocupam-se sobretudo das queixas de furtos no interior de veículos, de furtos de esticão e da investigação de assaltos a casas. E queixam-se dos baixos ordenados.
A secretária está quase encostada à parede, junto a uma pequena janela que dá acesso ao hall de entrada da esquadra e que funciona como um guichet. ...“Com estas condições, ninguém fica satisfeito”, afirma Peixoto Rodrigues. “Nem os polícias, nem os cidadãos”.
Num barracão, em Almada
A falta de condições acrescenta-se ao risco em que tantas vezes trabalham.
Na freguesia dos Olivais os polícias ocupam-se sobretudo das queixas de furtos no interior de veículos, de furtos de esticão e da investigação de assaltos a casas. E queixam-se dos baixos ordenados.
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