O ex-inspector da PJ fala de padrões neste tipo de homicídios: uma grande diferença de idades e objectos cortantes usados como arma para prolongar o sofrimento
Poucos saberão tanto de homicídios como ele. António Teixeira saiu há três meses da Polícia Judiciária, depois de passar 33 anos na Brigada de Homicídios. Aos 57 anos, dedica-se agora ao voluntariado, na Cercica - uma instituição de apoio a crianças deficientes, no concelho de Cascais -, mas "o bichinho" da investigação ainda anda lá dentro. Da mesma forma que não resiste a ligar aos colegas para saber pormenores de alguns crimes, os amigos não resistem a vê-lo como inspector e a perguntar-lhe teorias sobre casos tão mediáticos como o do homicídio de Carlos Castro. Investigou "montanhas" de casos semelhantes. Num deles, a simples forma como o corpo da vítima tinha sido cortado - do pénis para a região toráxica - permitiu-lhe suspeitar da motivação do crime. A experiência diz-lhe que os mortos falam e os padrões repetem-se.
Saiu há pouco mais de três meses da Polícia Judiciária. Já sentiu pena de não estar na investigação de determinado homicídio?
É-se uma vez inspector, nunca ...
Saiu há pouco mais de três meses da Polícia Judiciária. Já sentiu pena de não estar na investigação de determinado homicídio?
É-se uma vez inspector, nunca ...
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