Discurso directo
Pedro Magrinho, Pres. Federação Nacional de Sindicatos da PSP, fala sobre graduações extraordinárias na políciaCorreio da Manhã – As graduações na PSP devem manter-se neste cenário de crise geral?
Pedro Magrinho – A lei de Orçamento do Estado para este ano prevê que tudo o que tenha a ver com graduações extraordinárias e promoções nas forças de segurança deve passar por um acordo prévio entre os ministérios da Administração Interna e Finanças. Que a Federação Nacional de Sindicatos de Polícia (Fenpol) saiba, esse acordo ainda não existe este ano.
–É nesse contexto que defendem a devolução do dinheiro recebido pelos graduados?
– As graduações estão a ser mantidas com desvio de verbas de outras rubricas do orçamento da PSP. A Fenpol entende que a devolução deste dinheiro deverá passar por descontos nos salários dos beneficiados.
–Assumiu a presidência da Fenpol como independente. Com que intuito?
– A Fenpol agrupa neste momento cerca de três mil associados, de três sindicatos (SUP, ASOP e SIAP). Um novo director nacional da PSP vai tomar posse, em quem confiamos para resolver os problemas. Encaro o desempenho da presidência só como independente.
Numa altura que se pede sacrifícios a todos os Portugueses, como é que se percebe estas graduações, sabendo-se que essas pessoas estavam e estão a desempenhar os mesmos cargos.
ResponderExcluirÉ UMA VERGONHA.
E tudo isto com a complacência do Sr. MAI.
Acresce referir ao comentário anterior que os Agentes e Chefes da PSP estão desde Janeiro 2010 a espera de serem colocados correctamente na sua posição remuneratório, para além de remunerados em atraso e diligências. Quanto que os Sr.s Oficiais recebem ordenados milionários, carros de serviço pelo desempenho de funções, mas que utilizam no seu quotidiano, com portagens pagas e combustível, GRADUAÇÕES para desempenhar as mesmas funções que desempenhavam a receber até 1000€ a mais....
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